
Quero ser Diplomata, e agora?
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Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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Olá, Sapientes!
Em 1º de junho de 2019, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) completou 15 anos de seu início no país caribenho. Criada por resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a missão tinha o objetivo de “restabelecer a segurança e normalidade institucional do país após sucessivos episódios de turbulência política e violência, que culminaram com a partida do então presidente, Jean Bertrand Aristide, para o exílio”, conforme explanação do Ministério da Defesa brasileiro.
A Minustah contou com a participação de tropas de outros 15 países, sob a liderança militar brasileira, cuja atuação encerrou-se em outubro de 2017. Conforme apontamento do Itamaraty, trata-se da “participação mais longa do Brasil em seu histórico de contribuição para operações de manutenção da paz”, sendo esse um “exercício ininterrupto do comando brasileiro da missão, fato sem precedentes em outras operações de manutenção da paz da ONU”.
Ao longo dos treze anos da presença militar brasileira no país tido como o mais pobre das Américas, foram realizadas três eleições presidenciais democráticas. Nesse período, o Haiti ainda foi atingido por dois dessaster naturais – o terremoto em janeiro de 2010 e o furacão em outubro de 2016 –, sendo necessário o apoio da Missão para contornar a emergência humanitária que se instaurou.
Fora a atuação militar, o Brasil também cooperou tecnicamente com o Haiti, permitindo que a companhia de engenharia militar brasileira empreendesse projetos como “perfuração de poços artesianos, construção de pontes e açudes, contenção de encostas, construção e reparação de estradas”, conforme indica o Ministério das Relações Exteriores.
Porém, nem tudo são flores. A Minustah é acusada de ter se excedido na luta contra grupos armados nas favelas de Porto Príncipe, capital do país, causando a morte de civis, caso que ainda está sob averiguação dos órgãos competentes. Bem, esse é, de fato, um assunto de interesse na agenda do Brasil e nós, enquanto aspirantes à carreira diplomática, devemos seguir de perto os fatos relacionados a essa participação brasileira que entrou para a história de Missões da ONU.
Indiretamente, sim. O assunto é abrangido pelo item 16, de Política Internacional, acerca da “Agenda Internacional e o Brasil”, especialmente no que concerne o subitem 16.1 sobre “O multilateralismo de dimensão universal: a ONU”, conforme o último edital de abertura do Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD) em 2018. Nesse sentido, é importante que acompanhemos os desdobramentos políticos e socioeconômicos resultantes dessa missão no país.
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Até a próxima!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.