
Quero ser Diplomata, e agora?
Como vencer o medo de estar sempre atrasado nos estudos
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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Olá, Sapientes!
Em 21 de junho de 1839, nascia Joaquim Maria Machado de Assis, no Morro do Livramento, região periférica do Rio de Janeiro. Filho de uma lavadeira e de um pintor, Machado de Assis frequentou, por pouco tempo, a escola pública e não chegou a ingressar qualquer universidade ou instituição de instrução secundária. Sua origem humilde, no entanto, não foi fator delimitador para que avançasse em sua educação, sendo o autodidatismo a grande marca de seu aprendizado em relação à leitura e à escrita nas línguas portuguesa, inglesa e francesa.
Machado acreditava na possibilidade de ascensão na sociedade por meio de aquisição de bagagem cultural e do conhecimento erudito, a exemplo de alguns intelectuais e políticos que se destacavam na hierarquia social da época. Nesse sentido, dada sua instrução em letras e contas, batalhou por sua progressão social, assumindo cargos públicos no Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e já alcançando alguma notoriedade na publicação de suas primeiras poesias e crônicas.
Tendo vivido grande parte durante o período do Segundo Império, Machado de Assis era um conservador e monarquista convicto. Suas obras foram marcadas pelo uso brilhante da ironia, por meio da qual inseria pitadas de humor ácido como forma de crítica às relações sociais, políticas e econômicas da época. Mesmo tendo presenciado a Abolição da Escravatura e a transição do período monárquico para o republicano, o autor criticava muito sutilmente o racismo escravista, o qual era exteriorizada na descrição das relações problemáticas da sociedade.
Machado faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, e seu legado contou com inúmeros romances, contos, peças teatrais, poemas, sonetos e crônicas. Vale ressaltar que o mais importante não é lembrar a data de seu nascimento em si, mas o contexto e a caracterização de suas obras na transição do romantismo para o realismo. E mais! A leitura de Machado de Assis é tão fundamental para o entendimento da história literária no Brasil, que o próprio Itamaraty publicou uma homenagem ao autor em suas redes sociais. Vale a pena ficar de olho, vocês não acham?
No edital para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) não existe a matéria Literatura e, sim, a de Língua Portuguesa. Na primeira fase do certame, a fase objetiva, o enfoque é maior em gramática e interpretação de texto. Já na segunda fase, a qual é dissertativa, além de uma redação sobre tema geral, serão propostos dois exercícios de interpretação e análise de textos. A Literatura vai permear esses exercícios de interpretação, pois você correrá o “risco” de ter lido o trecho da obra referenciada, bem como ampliará sua bagagem cultural para fazer um eventual diálogo entre obras, caso seja possível.
A dica é: não é necessário ler obras literárias durante seu tempo de estudos regular. Deixe para fazer essa leitura antes de ir deitar-se. Se, todo dia, você ler um pouquinho, conseguirá finalizar várias obras, sem tomar muito o seu tempo. E, de quebra, seus sonhos podem ficar mais culturais. O que acha?
Então, nossa novidade é para você! Com a publicação da portaria, o Sapi lançou o 2º lote para o curso Maratona 1ª Etapa 2019, com uma revisão totalmente voltada para a primeira fase do concurso e verdadeiramente eficiente nesta reta final de preparação para o CACD. Sabe aquela arrancada no finzinho de uma longa corrida? É exatamente essa a proposta do Maratona. Serão 9 módulos, com direito a aulas teóricas e listas de questões objetivas, abrangendo absolutamente tudo o que você precisa saber para a primeira etapa do concurso para diplomata. E, ainda, você terá uma garantia incondicional de atualização, o que significa que, caso o edital de 2019 traga itens inéditos em seu conteúdo programático, não haverá nenhuma cobrança adicional para cobrir esses tópicos. Sensacional, né? E aí, curtiu? Então, vem com a gente!
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Até a próxima!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
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