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A Revolução Pernambucana de 1817

A Revolução Pernambucana de 1817

Conteúdo postado em 07/12/2022

Olá, sapientes!

 

Quando se pensa na história do Brasil, é quase impossível não notar a posição da província de Pernambuco no processo de formação nacional. Nesse sentido, cumpre destacar a Revolução Pernambucana.

 

Inclusive, a Fundação Alexandre de Gusmão publicou, agora em 2022, ano em que se comemora o bicentenário da independência, a coleção “Bicentenário: Brasil 200 anos - 1822-2022”. Nela, lançou-se a nova edição da obra “A Revolução de 1817 e a História do Brasil: Um estudo de história diplomática”, disponível aqui.

 

Revolução dos Padres

 

Também conhecida como “Revolução dos Padres”,  de caráter liberal e republicano, a Revolução Pernambucana de 1817 contou com a atuante participação dos clérigos. Como outras revoltas ocorridas à época, o cerne da Revolução dos Padres foi a chegada da Corte Portuguesa e o consequente protagonismo crescente da região Centro-Sul do Brasil. Basicamente, o Rio de Janeiro, agora sede da Família Real, passava a receber grandes somas de dinheiros das demais províncias. O Nordeste, que, outrora, tivera a capital nacional, estava sendo preterido pelo Centro-Sul. 

 

O contexto de 1817 era perfeito para a eclosão de um levante. Vivia-se a crise econômica regional; a produção açucareira estava em decadência; os impostos eram cada vez mais altos diante da transmigração da Corte. Ademais, cumpre notar que as elites locais, do Nordeste, estavam insatisfeitas diante de sua perda de status e o crescente endividamento em relação aos portugueses. Nesse diapasão, com a insatisfação local em Pernambuco, o presidente local, com vistas a controlar a revolta regional, ordenou a prisão de pessoas supostamente envolvidas com lojas maçônicas. A ordem foi como um "tiro no pé": os líderes da revolta prenderam a liderança de Pernambuco e instauraram um governo provisório.

 

Consequências desse governo provisório

 

O estabelecimento desse governo baseou-se em Lei Orgânica. Essa normativa previa a proclamação da República, assim como o estabelecimento da igualdade de direitos, a tolerância de religiões, a liberdade de imprensa e de consciência. Vale notar, no entanto, que não havia previsão quanto à escravidão. O Movimento abrangeu diversas camadas sociais - desde artesãos a juízes e sacerdotes. Além disso, o papel dos clérigos relacionou-se, em grande medida, ao fato de que eram grandes proprietários rurais - e, portanto, visavam à proteção de suas propriedades.

 

Com receio de que houvesse algo como ocorrera no Haiti, em que os escravos tomaram o poder, a Revolta foi contida. Apesar de seu “fracasso”, representou importante movimento de formação nacional. Foi o primeiro movimento colonial separatista que conseguiu efetivamente tomar o poder. Ademais, as suas ideias continuaram repercutindo em outros momentos, como na Confederação do Equador (também em Pernambuco, em 1824).

 

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Até a próxima!



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