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Dicionário de Economia para o CACD

Dicionário de Economia para o CACD: Regime de Câmbios

Dicionário de Economia para o CACD: Regime de Câmbios

Conteúdo postado em 13/01/2023

Olá, sapientes!

 

Quando falamos em regimes de câmbios, é importante ter em mente que o câmbio é a expressão da relação entre a moeda doméstica e a moeda internacional. Em outras palavras, trata-se do preço da moeda estrangeira em moeda doméstica. Nesse sentido, falar em regime de câmbio é pensar na forma pela qual a taxa de câmbio é formada; e isso resulta em diferenças na atuação ou não do Estado.

 

Regime de câmbio fixo

 

O regime de câmbio fixo é apresentado quando a taxa nominal de câmbio não muda. Basicamente, a autoridade monetária do país oferta ou compra moeda estrangeira diante da determinação da taxa de conversão. Diante desse regime, é importante que o governo tenha reservas internacionais para que haja o equilíbrio econômico. Uma das vantagens desse modelo é que há maior facilidade na tomada de decisões por parte dos agentes financeiros, tendo em vista a previsibilidade definida na taxa nominal de câmbio. Por outro lado, a política econômica como instrumento econômico perde sua função: em suma, a oferta monetária vai “girar em torno” do controle da taxa cambial.

 

Regime de câmbio flutuante

 

Quanto ao regime de câmbio flutuante, trata-se de um regime de câmbio em que a taxa cambial responde às variações na oferta e na demanda de divisas estrangeiras. Enquanto no câmbio fixo a taxa de troca entre as moedas nacional e estrangeira é definida pelo Banco Central, no câmbio flutuante, essa taxa é determinada livremente no mercado de divisas. A vantagem fundamental desse modelo diz respeito ao equilíbrio do Balanço de Pagamentos, já que a taxa flutua até o ponto em que a demanda de divisas é igual à oferta de divisas. Nesse caso, diferente do câmbio fixo, a quantidade de reservas não é tão determinante na definição do câmbio. Como a taxa de câmbio pode ficar sujeita a movimentos especulativos, a instabilidade na definição de valores pode desincentivar algumas transações econômicas.

 

Flutuação suja

 

Entre esses dois regimes, há aquele denominado de “flutuação suja” (dirty floating). Trata-se de um caso intermediário entre o câmbio fixo e flutuante, com intervenções pontuais no mercado de câmbio. Aliás, cumpre notar que esse é o caso mais comum de política cambial. Há um quadro em que o câmbio é regulado pelo livre mercado, mas, com o objetivo de diminuir volatilidades associados ao sistema de câmbio flutuante, há intervenções pontuais do Banco Central. Apesar de garantir maior estabilidade, essa dinâmica cambial acaba por não apresentar a situação econômica real do país. A moeda chinesa representa bem esse cenário, levando em consideração que a autoridade monetária central mantém a taxa de câmbio artificialmente desvalorizada.  

 

Agora, que tal resolvermos uma questão de primeira fase para consolidar o conteúdo? 

 

(IADES - 2021 - Instituto Rio Branco)

 

Em um regime de taxas de câmbio flutuantes, uma expansão monetária provoca a desvalorização da moeda nacional, o que tende a favorecer as exportações líquidas e, consequentemente, a renda nacional.

 

Resposta: Correta! Perceba como essa questão aborda pontos diversos do edital. Basicamente, você precisa, inclusive, saber a relação de regimes de câmbio com exportações e importações. Quanto mais desvalorizada a moeda nacional, maior tende a ser a exportação, e maior, por consequência, será a oferta de dólares. Lembre-se de que a taxa de câmbio flutuante permite essa relação apresentada na assertiva.

 

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Até a próxima!

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