Economia
Dicionário de Economia para o CACD: Taxa Selic
Conteúdo postado em 05/04/2023
Olá, Sapiente!
No dia 22 de março de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Taxa Selic em 13,75%. Normalmente, quando há definições nesse sentido, a informação é bem veiculada; no entanto, nem sempre o conhecimento difundido é verdadeiro. De início, é importante compreender que o Copom, que é órgão do Banco Central (BACEN), define, a cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia - a famosa Selic. A decisão sobre essa taxa é avaliada conforme o cenário macroeconômico, assim como os riscos associados. O ponto-chave do debate é situar a inflação medida pelo IPCA em linha com a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Esse “burburinho” midiático está muito relacionado aos efeitos que a Taxa Selic tem na economia e nas demais taxas. Basicamente, é essa Taxa que guia todas as demais (por isso, ela é considerada “básica”). Conforme apontado, a definição da Selic leva fundamentalmente em conta a necessidade de o governo obter dinheiro para investimentos e/ou para pagar dívidas. Além dos impostos, outra forma de arrecadação se dá por meio de empréstimos (como pelos títulos do Tesouro Nacional). Como instrumento de política monetária, a Selic influencia o custo de captação dos bancos, já que, quando o BACEN modifica a meta para a Taxa Selic, a rentabilidade dos títulos indexados a ela também se modifica.
Agora que foi dada essa rápida introdução, responda: uma redução da Taxa Selic diminui ou aumenta o custo de captação dos bancos?
Diminui, já que os bancos tendem a emprestar com juros menores e, portanto, pagam valor com acréscimo de juros menores. Por outro lado, caso a Selic suba, os juros ficam igualmente mais altos para financiamentos, empréstimos e cartões de crédito. Economicamente e de forma pronta, os efeitos são os seguintes sobre a economia: se a Selic aumenta, há um desestímulo ao consumo e, portanto, um favorecimento da queda da inflação. Em outro sentido, quando a Selic diminui, há um estímulo final ao consumo (já que os empréstimos, por exemplo, não estariam tão vantajosos quanto os investimentos).
Esse conteúdo é basilar nos estudos de Economia. Pratique essas relações, fundamentalmente pensando no impacto da Selic sobre o crédito, sobre o consumo e sobre os investimentos. Outra dica para seus estudos é dar uma lida (ainda que rápida) na Ata do Copom, com vistas a conhecer as associações econômicas.
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Até a próxima!