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Karl Polanyi foi um filósofo social, historiador da economia, antropólogo econômico, sociólogo e economista político húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional, inserindo-se na chamada vertente heterodoxa. Assim, conhecer um pouco do pensamento desse economista pode render alguns pontinhos a mais na terceira fase do CACD.
Em seus estudos, Polanyi critica a "sociedade de mercado", mostrando o surgimento daquilo que ele chama de “mercadorias fictícias'', a partir da evolução do mercado. Ao analisar o início da industrialização, esse economista evidenciou que fatores como a terra, o trabalho e os metais, antes sem valor para o mercado, foram transformados em mercadorias devido às necessidades dos mercados, que foram surgindo gradualmente.
Conceito de Embeddedness
Para explicar esse fenômeno, Karl Poliany criou o conceito de “embeddedness”, ou imersão, que expressa como os indivíduos e suas interações estão imersas em instituições culturais historicamente consolidadas que os condicionam. Nesse sentido, o sistema econômico é uma dessas instituições sociais que condicionam a lógica das relações econômicas.
O que são as mercadorias fictícias?
Para explicar um pouco melhor a teoria de Polanyi, vamos usar algumas ideias da geógrafa Bertha Becker (um daqueles nomes bem conhecidos de todos os ceacedistas). No artigo “Geopolítica da Amazônia”, Becker usa a expressão “mercadorias fictícias”, de Karl Polanyi, para explicar a mercantilização da natureza, um dos temas mais tratados nos últimos estudos da geógrafa. A pesquisadora mostra que alguns elementos naturais, como o ar puro e águas limpas não foram, obviamente, produzidos para serem comercializados, mas estão surgindo mercados para esses elementos e, por esse motivo, podem ser considerados “mercadorias fictícias”.
O exemplo usado pela Bertha Becker para explicar como o ar é hoje uma mercadoria fictícia é a venda de crédito de carbono estabelecido no protocolo de Quioto. Definido durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Quioto, em 1997, esse protocolo gerou o surgimento de um novo mercado, o de créditos de carbono, devido à necessidade tanto de garantir ar limpo para as próximas gerações quanto de continuar a emissão de dióxido de carbono (CO2) pela produção industrial.
Assim, fica claro como a gente pode usar as ideias de Karl Polanyi na terceira fase do CACD, não é mesmo?
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Bons estudos!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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