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Com a morte do Barão
Tivemos dois Carnavá;
Ai! Que bom!
Ai! Que gostoso!
Se morresse o Marechá!
Iniciamos o artigo retificando a informação que consta no título. O ano em questão teve, sim, carnaval, aliás, teve dois, como dá a pista a marchinha de Carnaval acima trazida.
Em fevereiro de 1912, o Brasil vivenciou um acontecimento singular em sua história: o adiamento do Carnaval devido ao falecimento de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Este episódio não apenas destaca a importância do Barão para o país, mas também reflete como sua morte mobilizou a sociedade da época. Neste artigo, exploraremos o contexto histórico, o luto nacional e a relevância do Barão do Rio Branco nas provas de admissão à carreira diplomática brasileira.
No início do século XX, o Brasil passava por transformações políticas, sociais e econômicas significativas. A República, proclamada em 1889, ainda consolidava suas bases, e o país buscava afirmar sua identidade no cenário internacional. Nesse contexto, a figura do Barão do Rio Branco emergiu como um dos principais artífices da política externa brasileira, sendo responsável por resolver pacificamente diversas questões de fronteiras e consolidar o território nacional. Ele era visto como herói nacional: fazia parte da conversa nas mais diversas rodas existentes. Ele estava na boca do povo! Festejado e celebrado com orgulho!
José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como Barão do Rio Branco, nasceu em 20 de abril de 1845, no Rio de Janeiro. Filho do Visconde do Rio Branco, destacou-se em múltiplas áreas, atuando como advogado, jornalista, geógrafo, historiador e, principalmente, diplomata. Sua habilidade em negociações internacionais garantiu ao Brasil a resolução favorável de disputas territoriais, ampliando e consolidando as fronteiras do país. Entre seus feitos notáveis estão a incorporação do Acre, anteriormente pertencente à Bolívia, e a resolução de conflitos fronteiriços com a França e a Argentina. Sua atuação firme e pacífica lhe rendeu o título de Patrono da Diplomacia Brasileira. Mas disso, você já sabe!
Em 10 de fevereiro de 1912, o Barão do Rio Branco faleceu aos 66 anos, vítima de complicações renais. Sua morte ocorreu uma semana antes do Carnaval, a principal festa popular do país. Dada a imensa contribuição do Barão para a nação, sua partida gerou comoção nacional. No Rio de Janeiro, então capital federal, milhares de pessoas compareceram ao Palácio do Itamaraty para prestar homenagens, e seu sepultamento no Cemitério do Caju foi acompanhado por uma multidão emocionada.
A proximidade do falecimento do Barão com as datas festivas gerou um dilema: seria apropriado celebrar o Carnaval em meio ao luto nacional? Clubes e sociedades carnavalescas do Rio de Janeiro decidiram, por respeito, adiar os bailes e desfiles para a Semana Santa, em abril. No entanto, muitos foliões, impacientes com a espera, decidiram manter as celebrações em fevereiro, resultando em dois períodos de Carnaval naquele ano. Esse episódio único na história brasileira evidencia a profunda influência do Barão do Rio Branco na sociedade da época.
Até em sua morte o Barão trazia alegria ao povo: a festa favorita do brasileiro, o Carnaval, foi celebrada duas vezes!
Para os aspirantes à carreira diplomática, o legado do Barão do Rio Branco é de suma importância. O Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) frequentemente aborda temas relacionados à sua atuação e às políticas externas do período. Questões sobre a incorporação do Acre, as negociações de fronteiras e a diplomacia pacífica são recorrentes nas provas. Além disso, compreender o contexto histórico e as estratégias adotadas pelo Barão oferece uma base sólida para análises críticas exigidas nas etapas discursivas do concurso.
1. Leitura de biografias e obras especializadas: aprofunde-se na vida e na carreira do Barão através de biografias renomadas, como "Juca Paranhos, o Barão do Rio Branco", de Luís Cláudio Villafañe G. Santos. CACDista raiz sempre tem 2-3 livros de biografia do Barão em sua estante.
2. Contextualização histórica: compreenda o cenário político e social do Brasil e do mundo no início do século XX, situando as ações do Barão em um contexto mais amplo.
3. Resolução de questões de provas anteriores: pratique com questões que abordam a era Rio Branco, disponíveis em bancos de questões e nas provas anteriores. Você verá que o assunto foi cobrado nas provas de História do Brasil e Política Internacional, na primeira e terceira (hoje segunda) fases!
O episódio do adiamento do Carnaval de 1912 em decorrência da morte do Barão do Rio Branco ressalta a magnitude de sua influência no Brasil. Talvez pareça estranho aos nossos olhos (afinal, pergunte à sua família se alguém sabe o nome do atual chanceler? Pois é), mas o registro histórico do adiamento do Carnaval em 2012 é indício fortíssimo de que o nosso herói e patrono também era assim percebido pela pátria e povo por quem ele dedicou sua vida e carreira.
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Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.