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O Brasil vai produzir trigo transgênico no Cerrado!

O Brasil vai produzir trigo transgênico no Cerrado!

Conteúdo postado em 20/07/2022

Olá, sapientes!

A Embrapa não tem poupado esforços para diminuir as vulnerabilidades e a insegurança alimentar no Brasil. A empresa tem, atualmente, um projeto com grande potencial: planos para produzir trigo transgênico, mais adaptado às condições naturais do Cerrado. 

 

Tradicionalmente, o país é importador líquido de trigo, originado principalmente da Argentina e Estados Unidos, e a inovação genética pode ser uma solução para a dependência de importação desse produto que está na base da alimentação dos brasileiros. Sem falar que, em um cenário de incertezas e crescimento da demanda e dos preços internacionais dos alimentos por conta do conflito na Ucrânia, bem como outros fatores de instabilidade no comércio mundial, poder produzir internamente mais um dos alimentos basilares dos consumidores é algo bastante positivo. Além disso, segundo a Embrapa, há potencial para a produção de trigo no Cerrado do Brasil Central crescer 20 vezes após a alteração genética.

 

Histórico longo

 

A pesquisa da Embrapa para produzir trigo transgênico já vem ocorrendo há alguns anos em parceria com a empresa argentina de biotecnologia Bioceres. A variedade desenvolvida do trigo é mais tolerante ao estresse hídrico, possibilitando o cultivo no Cerrado. Os pesquisadores responsáveis por esse projeto informaram que, em março, iniciaram o cultivo das primeiras mudas transgênicas em uma área de 70,8 metros quadrados controlada pela Embrapa em Brasília, após obterem autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Provavelmente, em agosto deste ano, colherão a primeira safra do cereal geneticamente modificado. O grupo já havia pedido autorização da CTNBio em 2017 e 2019 para iniciar o plantio de teste, mas somente neste ano obtiveram a autorização necessária para o procedimento.

 

Está previsto que a pesquisa continue ainda por, pelo menos, mais três anos, mesmo conseguindo resultados promissores, antes de que o trigo transgênico brasileiro seja inserido no mercado. O cultivo de trigo transgênico em escala comercial no Brasil dependerá ainda de autorização legal e definição de questões comerciais, como o pagamento de royalties para a Bioceres, empresa detentora do gene. Ainda assim, o cenário de crise inflacionária e o problema de oferta de alimentos já citado podem pressionar uma agilização nesse processo dentro e fora do Brasil, bem como facilitar a aceitação dos transgênicos por parte dos consumidores.  

 

Consequências por conta as mudanças climáticas

 

As mudanças climáticas também afetam a percepção sobre essa inovação genética, que mostra-se como uma solução para os desafios ambientais que já temos que enfrentar. Plantações mais resistentes e adaptadas a enchentes ou ao estresse hídrico podem diminuir a vulnerabilidade global pela oferta de alimentos e equilibrar os preços para as famílias.

 

No final de junho, a Bioceres informou que a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou seu trigo geneticamente modificado tolerante à seca, após revisar todas as informações regulatórias e de segurança, o que mostra-se como um bom sinal para o projeto brasileiro. De todo modo, os EUA, quinto maior produtor mundial do cereal, ainda aguardam a finalização dos trâmites legais para poder comercializar o trigo transgênico.

 

Aumento das pesquisas sobre alterações genéticas

 

Paralelamente, outras pesquisas relacionadas com alterações genéticas de alimentos vêm ocorrendo em todo o mundo. A Academia Chinesa, por exemplo, publicou recentemente um trabalho sobre pesquisas com o gene GmTDN1, da soja, que tem o potencial para melhorar simultaneamente a resistência à seca e a eficiência do uso de nitrogênio do trigo, elevando sua produtividade. O Brasil, dessa forma, deve agilizar os investimentos e os esforços em pesquisa sobre transgênicos se não quiser ficar para trás nesse mercado inovador.

 

Para mais informações sobre a pesquisa de trigo transgênico, basta clicar aqui e conferir o que o site da Embrapa informa sobre esse tema.

 

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