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Por que amamos o Instituto Rio Branco (e você também deveria)

Por que amamos o Instituto Rio Branco (e você também deveria)

Olá, futuras e futuros diplomatas!

 

O que você sabe sobre o Instituto Rio Branco?

 

Hoje vamos contar cinco motivos para amar o Instituto. Quem sabe assim você não se apaixona também? 

 

1. O Instituto Rio Branco é a casa de todos os diplomatas


O Instituto Rio Branco (IRBr) foi criado em 1945, com o intuito de aprimorar e sistematizar a formação de diplomatas no Brasil. Desde então, a casa promove, a cada ano, o famigerado Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), única forma de entrada do serviço diplomático brasileiro. Assim, se alguém quer servir nos consulados e embaixadas brasileiros, tem que passar primeiro pelo Instituto.

 

Mas o Instituto não é só a porta de entrada da diplomacia! Além do Curso de Formação, etapa inicial da carreira diplomática, existem dois outros cursos que o IRBr oferece:

 

- Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas (CAD)


A carreira diplomática é formada por seis níveis: Terceiro Secretário, Segundo Secretário, Primeiro Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe, Ministro de Primeira Classe. O CAD tem a função de atualizar os conhecimentos sobre diplomacia já adquiridos, e serve como pré-requisito para a transição de Segundo para Primeiro Secretário.

 

- Curso de Altos Estudos (CAE)


O CAE, por sua vez, é o requisito para a ascensão de Conselheiro a Ministro de Segunda Classe. Para passar, o candidato deve elaborar uma tese, entre 150 e 200 páginas, que depois terá que ser defendida diante de uma banca examinadora formada por ministros de primeira classe.

 

Mesmo em momentos mais avançados na carreira, os diplomatas também são convidados para proferir palestras ou cursos aos ingressantes. Como você pode ver, o Instituto Rio Branco está presente do começo ao fim da carreira diplomática!

 

2. Leva o nome do patrono da diplomacia brasileira


O ano de criação do Instituto Rio Branco (1945) não foi por acaso: nesse ano, comemorou-se o centenário de nascimento de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Filho do Visconde do Rio Branco, o Barão tornou-se chanceler (ministro de Relações Exteriores) em 1902. Foi o chanceler mais longevo da história do País, tendo permanecido no cargo por quase 10 anos, até sua morte, em 1912.

 

O legado do Barão do Rio Branco para o Brasil e a diplomacia pátria é inestimável. Sob sua chancelaria, foram resolvidas, de maneira pacífica, todas as fronteiras com nossos vizinhos, algo raro entre países de dimensões continentais. O Barão também contribuiu para uma virada na política externa, adotando posição pragmática diante da ascensão dos Estados Unidos como potência.

 

Dada a importância do Barão, nada mais justo que o Instituto que forma os diplomatas levasse o nome do maior exponente da diplomacia nacional, não é mesmo?

 

3. Contribuiu para a profissionalização e democratização do serviço diplomático


A preocupação com a formação de um corpo coeso e capacitado de diplomatas existe desde o Império. A entrada na diplomacia também ocorria mediante concurso, mas de maneira irregular e com carência de procedimento. Foi apenas com a criação do Instituto Rio Branco, em 1945, que o acesso se tornou sistematizado, com parâmetros mais claros de seleção das atribuições necessárias a um diplomata.

 

Para além da criação do Instituto, sua transferência para Brasília também foi um divisor de águas. Apesar de a cidade ter ficado pronta em 1961, apenas em 1976 foi que o Instituto transferiu suas atividades e sua sede do Rio de Janeiro para a nova capital.

 

A transferência para Brasília colocou a carreira diplomática no radar de brasileiros de todas as regiões. Antes, era comum que os aprovados fossem filhos de diplomatas, muitas vezes ligados à elite local carioca. De 1976 para cá, o processo de seleção do Instituto vem evoluindo em termos de impessoalidade, o que potencializa a representação da diversidade brasileira na Casa de Rio Branco.

 

4. É reconhecido internacionalmente como uma das melhores academias diplomáticas


Não é só no Brasil que o rigor do Instituto Rio Branco é famoso. Mundo afora, o alto nível de exigência e resultados do IRBr suscita diversos elogios. Prova disso é o programa de cooperação internacional que o Instituto mantém.

 

Desde 2002, o IRBr mantém programa de intercâmbio com o Instituto do Serviço Exterior da Nação, da Argentina, por meio do qual, a cada ano, cada instituição recebe dois diplomatas recém-egressos da outra. Além disso, desde 1976, diplomatas estrangeiros vêm ao Instituto para integrar o Curso de Formação com os diplomatas recém-empossados.

 

A cooperação internacional é uma forma de propagar os valores diplomáticos brasileiros, bem como de fomentar o intercâmbio de experiências entre as nações. Também mostra o prestígio que o Instituto Rio Branco tem entre as academias diplomáticas!

 

5. Será seu primeiro local de trabalho na diplomacia!


Acima de tudo, amar o Instituto Rio Branco é importante por um simples motivo: é para lá que você vai após a aprovação no CACD!

 

Por um ano e meio ou dois anos (o tempo de duração pode variar), você e os demais aprovados participarão do Curso de Formação, em que serão ensinados conteúdos específicos para o desempenho da atividade diplomática. Algumas das disciplinas são: Defesa e Segurança, Técnicas de Negociação, Planejamento Diplomático, História da Política Externa Brasileira… empolgante, não é? Você também opta por uma dessas três línguas: russo, mandarim e árabe. O estudo de francês, inglês e espanhol também é mantido ao longo do curso. Todas as disciplinas são lecionadas por professores altamentes capacitados, o que reflete o grau de excelência do Instituto.

 

E aí, pronto para ingressar no Instituto Rio Branco?

 

Conte com o Sapientia nessa jornada!

 

Para saber mais sobre a história do IRBr, clique aqui.

 

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