
Quero ser Diplomata, e agora?
Como vencer o medo de estar sempre atrasado nos estudos
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
Complemente seu Estudo
Olá, sapientes!
Seguem firmes nos estudos para o próximo CACD?
Para te dar aquele incentivo, hoje vamos falar mais sobre os postos no exterior mantidos pelo Itamaraty.
Boa parte da carreira de todos os diplomatas se passam no estrangeiro. E não são poucas as opções!
Segundo o site do Itamaraty, o Brasil mantém 227 postos externos. Estes são divididos em embaixadas, consulados, delegações e missões.
Embaixadas são as missões permanentes junto a outro país. Sua função é servir como representação política junto ao governo do país estrangeiro, motivo pelo qual se localizam nas capitais ou sede dos governos. O Brasil tem relações com todos os outros 192 membros da ONU, mas nem sempre existe uma embaixada para cada país (a embaixada em Oslo, por exemplo, acumula a representação junto à Islândia e Noruega).
Os consulados tem como função principal prestar serviços à população brasileira no estrangeiro. Por isso, postos consulares costumam ser abertos onde há concentração elevada de brasileiros, independentemente de ser a capital ou não. Também é possível que embaixadas acumulem serviços consulares.
Além dos consulados e embaixadas, o Brasil também possui missões, delegações e representações. Esses postos funcionam como a representação do Estado brasileiro junto a organismos internacionais, como a ONU, em Nova York, ou a missão junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa.
Não. Para realizar uma melhor distribuição do serviço diplomático brasileiro pelo mundo, os postos são classificados em quatro níveis: A, B, C e D.
A classificação leva em consideração diversos fatores, como: qualidade de vida (IDH, disponibilidade de serviços básicos de saúde e educação); proximidade em relação ao Brasil; importância estratégica para o País; existência de conflitos.
Os postos A são os que possuem melhor classificação, que segue de maneira decrescente até os postos D. Em geral, postos A e B se concentram na Europa e nas Américas, enquanto que os postos na Ásia e África são considerados como C e D.
Como é de se esperar, os postos nível A e B possuem alta procura pelos diplomatas, em detrimento de postos C e D. Para evitar essa concentração, o Itamaraty criou tempos de serviço distintos entre os níveis.
Tempo de serviço no exterior é um dos critérios para a progressão na carreira diplomática (já explicamos isso nesse outro post). Assim, cada ano que se passa em um posto A ou B é contabilizado como um ano de serviço. Já em postos C, o tempo de serviço é contabilizado em dobro. Em postos D, em triplo.
É claro que é importante ter qualidade de vida, mas sair da zona de conforto e buscar novos desafios também é essencial. Um exemplo conhecido é o do embaixador José Stanislau, atual diretor do Instituto Rio Branco. Ele serviu em Damasco, capital da Síria, em 2013, no auge da guerra civil no país. Não se pode negar que essa é uma situação de mudança de vida, sem falar da experiência trazida para o trabalho!
Apesar da vida no estrangeiro ser um dos aspectos principais da carreira diplomática, ela não começa imediatamente. Antes, é preciso passar pelo menos 3 anos no Brasil, seja em Brasília, seja nos escritórios regionais. Após esse prazo, o(a) diplomata está apto a realizar o chamado concurso de remoção.
O processo é simples: o edital do concurso mostra as vagas disponíveis em cada posto. Os diplomatas aptos podem selecionar até três opções. Ao final, de acordo com os critérios de hierarquia e precedência, definem-se as vagas. É importante manter uma mente aberta, pois nem sempre o(a) diplomata é selecionado(a) para a primeira escolha.
Mesmo com a opção, nada é obrigatório. Se por algum motivo o(a) diplomata não estiver satisfeito com o posto designado, não é obrigado(a) a ir!
E aí, já sabe para que postos você gostaria de ir? Use esse sonho para turbinar seus estudos! Um dia você chegará lá.
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Até a próxima!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.