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Para quem ainda não sabe, em 2020, comemoramos o centenário de Celso Furtado, um nome bastante conhecido entre os ceacedistas. Sendo assim, não poderíamos deixar de lembrar desse grande economista e intelectual brasileiro, né? É por isso que vamos falar sobre um de seus projetos, a Sudene.
Criação da Sudene
A Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) foi criada em 1959, durante o governo de Juscelino Kubitschek, pela Lei no 3.692. A iniciativa foi uma resposta à industrialização e urbanização do país, que expunha as desigualdades crescentes entre as regiões.
Antes da Sudene começar a atuar em prol do combate às vulnerabilidades do Nordeste, foi necessário primeiro definir o espaço que passaria a ser entendido como Nordeste para facilitar a formulação da política pública. Assim, os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte de Minas Gerais passaram a ficar sob a jurisdição da instituição, formando um conjunto que compreende 18,4% do território e 30% da população brasileira nos anos 1980.
A Sudene foi idealizada por Furtado para ser uma autarquia subordinada diretamente à Presidência da República. Dando maior autonomia a esse organismo, o economista tentava evitar a ingerência das oligarquias locais, uma vez que, juntamente com a seca de 1958, que intensificou o êxodo rural para o sudeste, as denúncias dos escândalos da "indústria das secas", que vinham corrompendo a atuação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), eram apontadas como uma das causas para a criação da Sudene.
O caminho até o fim da Sudene
Furtado também ficou à frente da secretaria executiva dessa autarquia entre 1959 a 1964, sendo responsável pela formulação do planejamento de atuação para os primeiros anos do órgão. Com a saída dele da secretaria em 1964, a Sudene passou a fazer parte do novo Ministério do Interior, perdendo autonomia e recursos.
Nos anos seguintes, a Sudene foi gradualmente perdendo relevância, até que, em 2001, essa instituição deixou de existir. Entre os motivos da desmobilização da Sudene, mesmo com a sua inegável importância, estão as diversas denúncias de clientelismo semelhantes às que tinham ocorrido com o DNOCS e com a Inspetoria de Obras Contra as Secas, antes dele.
O sociólogo Francisco de Oliveira explica que a Sudene não foi capaz de resolver os problemas estruturais da região, tendo grande parte dos projetos idealizados pela instituição beneficiando, na prática, mais os usineiros e exportadores de produtos agrícolas que os pequenos produtores da agricultura familiar, foco inicial da instituição.
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