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A Política Externa à época da independência

A Política Externa à época da independência

Conteúdo postado em 24/08/2022

Olá, sapientes!

 

É fato que o conteúdo referente à independência é uma constante no CACD. Isso inclui tanto a análise do cenário interno quanto do cenário externo. Em Um novo ator em um mundo dinâmico, Cervo e Bueno (2011) lançam luz sobre a situação do sistema internacional nos anos 20 do século XIX. A tese inicial da Obra, inclusive, é baseada na relação entre o que ocorria interna e externamente: “a soberania brasileira não pode ser concebida como efeito abrupto da Proclamação da Independência, em 7 de setembro, imediatamente aplicável no exterior (p. 19)”. De fato, o 7 de setembro foi só a “gota d´água” para o que já vinha ocorrendo.

 

Os autores chegam a trazer, essencialmente, quatro variáveis para explicar a elaboração da política externa brasileira em seu período inicial. Uma dessas variáveis diz respeito ao “jogo das forças que compunham o sistema internacional no início do século XIX e os objetivos dos Estados dominantes (p. 19)”.

 

O Congresso de Viena foi marcante, nesse sentido, para demonstrar que a distribuição de poderes estava diferente. Não somente ficou evidente o poder das 5 potências europeias (Rússia, Inglaterra, Prússia, Império Austríaco e França), mas, ainda, o fato de que o concerto europeu e o sistema de equilíbrio “serviram e se adequaram mais aos interesses do capitalismo industrial do que a qualquer outra coisa (p. 20)”.

 

Enquanto a Inglaterra passava a representar o moderno das relações internacionais, a Rússia era compreendida sob um sistema arcaico (p. 21). À época, passou-se a compreender a política externa inglesa como um modelo a ser seguido. Ainda que se falasse em uma hegemonia coletiva, o modelo inglês estava em ascensão. Essa supremacia inglesa teve efeitos em todos os sentidos – inclusive, quando da decisão da corte portuguesa de vir ao Rio de Janeiro. Aliás, cumpre notar a seguinte ideia de Cervo e Bueno: “A política externa brasileira à época da independência esteve ainda mais profundamente condicionada pela hegemonia inglesa sobre Portugal, estabelecida por meio de uma aliança histórica cujos efeitos foram transferidos ao Brasil (p. 25)”.

 

Com isso, é possível perceber que, se vier a cair uma questão de independência no CACD, é imprescindível falar do cenário da Europa, especialmente, da Inglaterra. Os ingleses tiveram influência tanto no processo da vinda da corte real, mas, igualmente, nas ideias liberais preponderantes, as quais serviram à consolidação da independência nacional. Afinal de contas, a Inglaterra conseguiu exercer muito bem a sua “diplomacia da recompensa” diante de um suposto “perigo do retorno ao colonialismo”. Vamos dar continuidade a essa história nas próximas semanas, combinado?

 

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Até a próxima!

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