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As Mulheres na Diplomacia

As Mulheres na Diplomacia

Olá, Sapientes!

 

O post de hoje é para conversarmos sobre a presença feminina no Itamaraty e sobre as dúvidas acerca de alguns títulos que as mulheres podem vir a assumir quando integram a carreira diplomática.

 

Antes de tudo, vamos recordar alguns dados históricos

 

Em 2018, comemoramos os primeiros cem anos desde que a primeira mulher, Maria José de Castro Rebello Mendes, ingressou na carreira diplomática. Nessa mesma data, ela também se tornou a primeira servidora pública no Brasil. Nós celebramos esse importante fato histórico aqui.

 

De 1918 até os dias de hoje, houve muita luta feminina em desafiar e superar os preconceitos e, até mesmo, os impedimentos legais dentro do quadro diplomático. Sim, impedimentos, porque, no período de 1938 a 1954, as mulheres ficaram impossibilitadas de fazerem parte da carreira, com alegações de que existiria “dificuldade de se trabalhar em postos de alto risco”, conforme divulga o próprio site do Itamaraty.

 

Em 1956, outro fato importante marcou a trajetória feminina na diplomacia: Odete de Carvalho e Souza tornou-se a primeira mulher a assumir o cargo mais alto da carreira: o de embaixadora. Ainda segundo as informações do Itamaraty, a partir desse período, “diversas diplomatas passaram a chefiar embaixadas, representações e consulados, além de subsecretarias-gerais, departamentos e divisões no ministério”.

 

Eu já ouvi falar de embaixadora e de embaixatriz. Qual é mesmo a diferença?

 

A diferença é bem simples: embaixadora é a mulher que alcança o posto mais alto na carreira diplomática: o de Ministra de Primeira Classe. Já embaixatriz é a esposa do embaixador.

 

Outra dúvida bastante comum é se o feminino de cônsul é sempre consulesa. E a resposta é não. Na verdade, quando uma mulher assume o posto de chefia de um consulado, ela pode utilizar o título de cônsul ou consulesa. Os termos, portanto, são sinônimos. E diferentemente do caso de embaixatriz, a esposa de um cônsul não recebe uma titulação específica.

 

Não se lembra exatamente sobre qual a diferença entre um cônsul e um embaixador? Nós fizemos um post que explica todos os detalhes. É só clicar aqui.

 

E como é a presença feminina no concurso para diplomata?

 

A diplomacia é uma carreira tradicionalmente marcada pela presença masculina em seus quadros. Em 2017, o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática contou com uma porcentagem recorde de mulheres aprovadas no certame: 36,6%. Já no ano de 2018, foram apenas três mulheres aprovadas dentro das 26 vagas totais. Embora a performance acadêmica feminina seja semelhante à dos homens, o número de mulheres que se candidatam ao CACD ainda é historicamente menor.

 

O Sapientia acredita na força feminina e em um futuro com mais diplomatas embaixadoras e cônsules. Vamos mudar esse cenário, meninas?

 

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Até a próxima!

 

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