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Olá, sapientes!
Já falamos do modelo neoclássico de Solow, mas há vários outros modelos de estudo do crescimento econômico que podem aparecer no CACD. E com a primeira fase chegando, nada melhor do que começar a semana conversando sobre mais um deles, não é mesmo?
Primeiro, a gente precisa saber que esse modelo segue os preceitos pós-keynesianos de crescimento econômico. O que significa dizer que não acredita na ideia neoclássica de que, com base no “laissez-faire”, os mercados caminham para um ponto de pleno emprego no longo prazo. Os pós-keynesianos enfatizam a função da demanda agregada e da incerteza dos empresários no crescimento e distribuição de renda.
Modelo de crescimento exógeno
Também chamado de modelo de crescimento exógeno, o modelo Harrod–Domar foi desenvolvido primeiramente por Roy F. Harrod em 1939 e ampliado em 1946 por Evsey Domar. O modelo Harrod–Domar se propõe a explicar a taxa de crescimento de uma economia em termos do nível de poupança e da produtividade do capital. Nessa teoria, o crescimento do PIB depende da taxa de poupança que, se aumenta, aumenta também a produtividade do capital, já que a poupança é convertida em investimento, a depender do nível de incerteza dos investidores. Consequentemente, o crescimento depende da quantidade de trabalho e capital.
Lembrando que a variação no estoque de capital é igual ao investimento menos a depreciação do estoque de capital no longo prazo, além de ser também um fator que influencia a demanda. Sendo assim, segundo esse modelo, o investimento agregado gera dois efeitos na economia: maior demanda e melhora na capacidade da economia em elaborar o produto.
Em relação aos países em desenvolvimento e periféricos, que têm abundância de mão de obra menos qualificada e menos remunerada, mas pouco capital físico, o desenvolvimento econômico acaba sendo comprometido. O fato é que esses países não possuem uma renda média que permita altas taxas de poupança, tendo, portanto, menor disponibilidade para fazer investimentos e maiores dificuldades para acumular capital.
Sendo assim, o modelo Harrod-Domar defende que, nesses casos, políticas de incentivo ao investimento podem ser necessárias para impulsionar o crescimento econômico do país. Dessa forma, o modelo conclui que uma economia não alcança o pleno emprego e taxas estáveis de crescimento naturalmente, sem interferência estatal como defendem os neoclássicos.
No entanto, o modelo não é isento de críticas. A ideia mais polêmica desse modelo é a defesa de que países pobres necessitam de empréstimos para financiar o investimento em capital e poder deslanchar o crescimento econômico. Ainda assim, como ocorreu na década de 1980, a história mostra que, na prática, o endividamento acaba resultando em diversas dificuldades para esses países. Mesmo com as críticas, não se pode negar que o modelo Harrod-Domar gerou diversas contribuições para o estudo da economia e merece ser estudado.
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Bons estudos!
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