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Olá, sapientes!
Há 15 dias, inauguramos o dicionário de sociologia explicando o que é um modelo econômico colonial para Celso Furtado, que nada tem a ver com o sistema político do colonialismo (bem… “nada” é uma palavra muito forte, mas os dois conceitos não podem ser confundidos). Essa semana a gente vai discutir um pouco sobre um termo que está bastante presente nos jornais: o chauvinismo. Prontos para mais um dicionário de sociologia? Bora nessa!
Como muitos outros termos da sociologia e da antropologia, o conceito de chauvinismo acabou por evoluir e ter um significado diferente dependendo do período e do contexto em que é usado. A expressão surgiu na França do início do século XIX em referência a Nicolas Chauvin, um soldado francês condecorado por Napoleão Bonaparte por sobreviver a vários combates. Ainda assim, Chauvin ficou mais conhecido por ter sido a inspiração para peças teatrais, como a de A. Scribe, “Le soldat laboureur”, e dos irmãos Cogniard, “La cocarde tricolore, épisode de la guerre d’Alger (1831)”, servindo como estereótipo de soldado devoto e fanático do nacionalismo francês.
Ao final do século XIX, o termo chauvinismo começou a ser mais fortemente difundido para designar, de certa forma pejorativamente, a inocência e o caráter fantasioso da direita e extrema direita ao defender a superioridade da própria identidade nacional e ao valorizar a conquista das colônias. Já no início do séc. XX, essa expressão começou a ser associada principalmente aos grupos nazifascistas em ascensão, mas também a outras correntes políticas que valorizassem o ultranacionalismo.
Na atualidade, o termo ainda continua associado ao nacionalismo e à xenofobia, mas é expandido para incluir diversos grupos da direita, independentemente se são grupos de intolerância religiosa ou o oposto de exaltação dos valores tradicionais da religião.
Em um contexto de crise das democracias representativas contemporâneas, iniciado com a crise econômica de 2008, os grupos chauvinistas passaram a ganhar mais votos nas urnas e maior presença na mídia.
Muitas vezes, os líderes chauvinistas nos parlamentos, ou mesmo na chefia do executivo, chegaram ao poder como forma de protesto da população contra o “establishment”, os políticos que estavam no poder há vários anos e que não pareciam oferecer uma solução para a crise econômica e política. Muito pelo contrário, esses "políticos da situação" pareciam ser responsáveis por terem permitido que a crise ocorresse.
O desencanto com a globalização também é um fator central nesse processo. O desenvolvimento em rede prometido pela globalização não passou de uma de suas “fábulas”, como diria Milton Santos, já que, na realidade, a globalização é excludente e só um grupo privilegiado pode colher os frutos dela. É daí que o protecionismo generalizado, mesmo sendo totalmente inadequado à realidade atual, é proposto pelos chauvinistas como sendo uma forma de "salvar a nação".
Esse encanto com o chauvinismo marcou a política da última década, mas aparentemente está esfriando. Os chauvinistas foram eleitos pela esperança de que eles fossem a salvação para a crise econômica e a possibilidade de prover justiça contra tudo que consideram “imoral”. No entanto, a realidade mostra que um discurso sanguíneo é só mais um discurso e que a resolução dos problemas sociais, políticos e econômicos demanda tempo e políticas complexas, diferente do que normalmente é prometido...
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