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Grupo de Lima X Grupo de Montevidéu

Grupo de Lima X Grupo de Montevidéu

Conteúdo postado em 12/02/2019

Olá, Sapientes!

 

Estamos aqui, novamente, para batermos um papo sobre a crise na Venezuela, porém com uma abordagem um pouco diferente do nosso último post sobre o assunto. Hoje nós vamos comparar o posicionamento de dois agrupamentos de países – o Grupo de Lima e o Grupo de Montevidéu – a respeito das eleições no país e do impasse político entre Nicolás Maduro e Juan Guaidó. E aí, partiu?

 

Qual a diferença entre o Grupo de Lima e o Grupo de Montevidéu?

 

Bem, vamos por ordem cronológica. Formado em agosto de 2017, o primeiro agrupamento a ter origem foi o Grupo de Lima, no qual doze países se reuniram com o intuito de discutir a situação na Venezuela e resgatar suas condições democráticas. Participaram desse primeiro encontro Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru. Posteriormente, Guiana e Santa Lúcia se uniram ao grupo. Já os Estados Unidos acompanham as reuniões, mesmo não fazendo parte oficialmente.

 

Com as manifestações de janeiro deste ano e a consequente autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino venezuelano, o grupo emitiu uma declaração conjunta, reconhecendo o novo governo interino e oferecendo a ele seu apoio. Nesse caso, apenas México, Guiana e Santa Lúcia não assinaram a declaração.

 

Já o Grupo de Montevidéu tem formação bem mais recente, precisamente em 7 de fevereiro deste ano, do qual oito países europeus e cinco latino-americanos fazem parte: Alemanha, Bolívia, Costa Rica, Equador, Espanha, França, Holanda, Itália, México, Portugal, Reino Unido, Suécia e Uruguai.

 

Seu encontro foi motivado pela necessidade, ao seu ver, de eleições confiáveis e pelo fim da violação dos direitos humanos no país. Na declaração emitida pelo grupo, apenas Bolívia se absteve de assinar. Trata-se de um posicionamento mais brando em relação ao Grupo de Lima e, também, não há apoio expresso a nenhum dos concorrentes ao governo, isso é, Maduro ou Guaidó, embora boa parte dos países do grupo já tenham se posicionado, separadamente, a favor da autoproclamação de Guaidó.

 

Esse assunto está relacionado ao concurso para diplomata?

 

Sim, mais uma vez afirmamos que esse tema é abordado pelo item 3, de Política Internacional, sobre a relação entre “o Brasil e a América do Sul”, constante no último edital de abertura do Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD) em 2018. Nesse sentido, é fundamental o que acompanhemos os principais desdobramentos políticos brasileiros, seu alinhamento internacional e o impacto de suas ações nos países vizinhos.

 

Para isso, o Sapientia oferece todo o apoio que você precisa em seus estudos. As aulas do curso regular extensivo de Política Internacional – que acabaram de começar! – englobam temas como a política externa brasileira, as teorias de relações internacionais, as relações do Brasil com diversos atores do cenário mundial, os temas da agenda internacional e as atualidades referentes ao edital.

 

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Até a próxima!

 

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