Seja Diplomata, Faça Sapientia Recorde de Aprovação no CACD

Conteúdo Sapiente

Complemente seu Estudo



Atualidades

Poluição por fertilizantes sintéticos

Poluição por fertilizantes sintéticos

Conteúdo postado em 06/07/2022

Olá, sapientes!

 

Junto com as diversas inovações que surgiram dos horrores da 2ª Guerra Mundial, podemos citar também os adubos químicos. Essa inovação gerou uma grande transformação na agricultura, bem como novos desafios e preocupações.

 

Fertilizantes sintéticos

 

Os fertilizantes sintéticos, assim como alguns pesticidas, começaram a ser adotados em larga escala no pós-guerra como alternativa de aproveitamento dos estoques de armas químicas não utilizadas no conflito, possibilitando um modelo agrícola baseado nas monoculturas extensivas. Atualmente, a agricultura é grandemente dependente dos fertilizantes sintéticos e, se não fosse por eles, talvez não fosse possível produzir o suficiente para suprir a grande demanda de alimentos necessária para abastecer a população mundial.

 

Na realidade, os fertilizantes químicos começaram a ser desenvolvidos ainda no início do século XX, quando Haber-Bosch descobriu como sintetizar um composto nitrogenado para suprir as demandas de nutrientes dos cultivos agrícolas. Um exemplo desse tipo de fertilizante sintético altamente utilizado na atualidade é o NPK. 

 

Efeitos negativos dos fertilizantes

 

Com essa inovação, a agricultura teve uma grande melhora no potencial de produção. Em contrapartida, os níveis de poluição por nitratos dispararam. Já sabemos que os fertilizantes sintéticos, assim como a produção fabril e a queima de combustíveis fósseis são responsáveis, segundo a UNECE, pela duplicação da liberação de dejetos nitrogenados no meio ambiente nos últimos 100 anos.

 

O problema está na falta de controle sobre o destino desses fertilizantes compostos por nitratos e fosfatos. Após dispersos nas lavouras, eles são carregados pela água das chuvas para o leito dos rios ou se infiltram no solo, indo para os lençóis freáticos. Em vez de comprimirem sua função na agricultura, acabam provocando um aumento considerável da população de algas, plantas e bactérias aquáticas, em um processo de perda da oxigenação da água conhecido como Eutrofização.

 

Alternativas para reduzir o problema

 

Para tentar lidar com esse problema de degradação ambiental, o Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) está desenvolvendo uma técnica alternativa de nitrogenação do solo a partir da simbiose com bactérias. Outra alternativa é o cultivo de rotação com plantas fixadoras de nitrogênio que têm, naturalmente, bactérias parceiras em suas raízes, capazes de retirar o dinitrogênio (N2) da atmosfera. Eles convertem o N2 em amônia (NH3), que a planta pode usar para fazer proteínas e aminoácidos.

 

A ONU também mostrou preocupação com essa temática e lançou a Declaração Colombo sobre a Gestão Sustentável do Nitrogênio, com o objetivo de reduzir pela metade os resíduos de nitrogênio de todas as fontes até 2030. Além disso, o PNUMA, em apoio à Declaração, deu início à campanha global "Reduzir pela metade o desperdício de nitrogênio", discutindo e divulgando estratégias para melhorar a eficiência do uso do nitrogênio que podem gerar a economia de 100 bilhões de dólares anuais globalmente (uma estimativa baseada na metade do valor das vendas globais de fertilizantes sintéticos).

 

PL do Veneno

 

Ainda assim, apesar da preocupação global com agrotóxicos e fertilizantes químicos, a Câmara dos Deputados aprovou, neste ano, o 'PL do Veneno', criticado por Fiocruz, Abrasco, Anvisa e outros órgãos. O Projeto de Lei 6299/02 flexibiliza o controle e a aprovação de agrotóxicos no Brasil e concentra as decisões relativas a esses insumos junto ao Ministério da Agricultura. Segundo a lei atual, a Anvisa e o Ministério da Saúde devem analisar e autorizar fertilizantes e agrotóxicos antes de serem comercializados no país. Recentemente esse PL passou por modificações no Senado e aguarda nova votação na Câmara dos Deputados. 

 

 

Ser diplomata está em seus planos?

 

Se você está começando agora sua preparação para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), o Sapientia acaba de abrir uma turma novinha para o Programa Primeiros Passos, que vai te ajudar a traçar a melhor estratégia de estudos para o concurso e sistematizar seu planejamento. Trata-se de um treinamento 100% on-line, desenvolvido sob medida para quem precisa de orientações básicas para engatar de vez os estudos para o CACD. E isso vale, também, para aqueles que já iniciaram sua preparação e estão precisando de uma forcinha extra para atualizar suas estratégias. E aí, curtiu?

 

>>> Conheça mais sobre o Programa Primeiros Passos clicando aqui.

 

Até a próxima!

 

sugestao-de-leitura-para-o-cacd-o-quinze

ARTIGOS RELACIONADOS