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Mário de Andrade é mais conhecido pelos poemas e pela semana de arte moderna de 1922, mas os seus romances também são uma grande contribuição para a literatura brasileira. É por isso que a sugestão de leitura dessa semana é o romance modernista “Amar, verbo intransitivo”, publicado por Mário de Andrade em 1927, sendo considerado muito polêmico para sua época.
Apresentando críticas sociais e comportamentais, “Amar, verbo intransitivo” revela a história de uma família de “novos-ricos” da burguesia industrial de São Paulo. O enredo é construído em torno da relação da família com a “professora de amor”, Fräulein Elza, uma imigrante alemã contratada aparentemente apenas para ser governanta da casa e para ensinar línguas e piano para os jovens, no entanto, o objetivo principal de sua contratação foi iniciar o adolescente Carlos na vida amorosa.
Ao longo da história, Elza vai ensinando diversas lições sobre o amor a partir das experiências que submete a Carlos até o momento que se aproxima a última lição, relacionada com ter de lidar com o fim de um relacionamento. Nesse momento, Fräulein, como os personagens a chamam, tem um conflito interno para decidir entre aceitar o afeto de Carlos e ter uma vida simples com ele no Brasil ou receber o dinheiro prometido pelo pai da família para finalizar as lições e realizar o sonho de voltar para a Alemanha com fundos suficiente para se manter na Europa.
Intrigante e cativante, o romance não basta ser lido, merece ser desvendado. Como um bom romance da primeira fase do modernismo, “Amar, verbo intransitivo” não tem por objetivo apenas narrar o relacionamento amoroso, mas sim propor a reflexão sobre a identidade e os problemas da sociedade brasileira que comumente são ignorados e mantidos como tabu. O livro humaniza e coloca como personagem principal alguém que em uma sociedade conservadora como a brasileira, em outras circunstâncias, seria marginalizada. Além disso, a temática e o estilo do romance foi escolhido como uma forma de romper com o parnasianismo e o simbolismo, movimentos anteriores ao modernismo.
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O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
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