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Sugestão de leitura para o CACD: Pessoas extraordinárias - Resistência, Rebelião e Jazz.

Sugestão de leitura para o CACD: Pessoas extraordinárias - Resistência, Rebelião e Jazz.

Conteúdo postado em 20/03/2020

Olá, sapientes!

 

Já conhecemos Eric J. Hobsbawm, nome de destaque da historiografia do século XX, pelos estudos sobre o nacionalismo em obras célebres, como “A Era das Revoluções” (um clássico da bibliografia recomendada para o CACD). Essa semana, no entanto, o blog Sapi vai indicar uma de suas obras que não é tão conhecida: “Pessoas extraordinárias: Resistência, Rebelião e Jazz”. 

 

O livro é uma coletânea de artigos já publicados anteriormente que expressam, mais do que qualquer outra de suas obras, o caráter humanista das pesquisas de Hobsbawm. São estudos datados desde a década de 1950, que incorporam análises de vários eventos históricos do período da Guerra Fria (o que é ótimo para quem quer ter um conhecimento denso sobre o período sem ter de comprar uma pilha de livros). Por exemplo, ao mesmo tempo que há um artigo sobre a guerra do Vietnã e a luta de guerrilha, publicado primeiramente em 1965, há também outro texto que discute sobre os movimentos internacionais do Maio de 1968, publicado em 1969.

 

Diferentemente do que se pode pensar ao ler o título, dentre os artigos selecionados, são poucos os que realmente tratam da história das "pessoas extraordinárias". Somente os capítulos que foram publicados originalmente como resenhas de biografias, como os que falam sobre Thomas Paine, Duke Ellington ou o bandido Giuliano, é que cumprem com essa expectativa.

 

A maioria dos artigos, no entanto, não foca a discussão nos indivíduos ilustres que fizeram parte do evento histórico em discussão. No artigo "Os Destruidores de Máquinas", de 1952, por exemplo, Hobsbawm detalha o movimento ludista na Inglaterra da Revolução Industrial, mas faz referências breves e sem maior significado para a análise ao operário Ned Ludd, que inspirou tais manifestações.

 

Para além da jogada de marketing que o título representa, ele revela, no entanto, o humanismo engajado de Hobsbawm, especialmente em relação aos estudos sobre o jazz. O historiador se preocupa em relacionar a arte com a política, destacando que o valor da cultura para um povo está além do seu valor de mercado. 

 

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Bons estudos!

 

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