
Quero ser Diplomata, e agora?
Como vencer o medo de estar sempre atrasado nos estudos
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
Complemente seu Estudo
Olá, sapientes!
O autor do livro de hoje tem uma longa carreira jornalística, na qual escreveu sobre diplomacia e relações internacionais. Ele foi responsável por relatar diversos eventos históricos para a política internacional, bem como controvérsias e conflitos internacionais. Seus trabalhos sobre a guerra no Iraque, Afeganistão e a Primavera Árabe lhe renderam diversos prêmios da área da comunicação.
Prisioneiros da Geografia
Escrito pelo jornalista britânico Tim Marshall, o best-seller “Prisioneiros da geografia” trata de um tema tradicional da geografia: como os elementos geográficos interferem na riqueza e nas estratégias de atuação geopolítica internacional. Apesar do tema clássico, a vantagem de ter sido escrito por um jornalista, e não por um pesquisador acadêmico, é a linguagem e a expressividade do autor, que capta a atenção dos leitores e garante que nenhum momento da leitura seja entediante.
Recentemente traduzido para o português, “Prisioneiros da geografia” havia sido publicado originalmente em inglês sob o título de “Prisoners of geography”. Esse livro trata de temas bastante atuais e, com ele, não precisamos nos preocupar com a desatualização dos temas, já que ele é bastante recente, com a primeira edição sendo de 2015.
O livro mostra como a tecnologia diminuiu a vulnerabilidade dos diversos povos do mundo às condições naturais de seus territórios, mas, ainda assim, os fatores físicos continuam representando vantagens e desvantagens para cada região. Diversos casos são analisados e utilizados como exemplo, como é o caso da Ucrânia, país que se posiciona geograficamente como barreira territorial e geopolítica de proteção ao território russo em caso de conflito com países ocidentais.
Tensões no mar do Sul da China
Outro caso relevante é o do mar ao sul da China, rico em reservas de petróleo e gás, além de representar grande expansão do mar territorial do país que consiga estabelecer a posse de ilhas da região. Por isso, essa área é fortemente disputada por japoneses, malaios, filipinos e vietnamitas, estes quatro últimos apoiados pelos Estados Unidos, e, claro, pela China, dentre outros povos interessados.
Temas quentes para o CACD
Além disso, outros estudos apresentados no livro também podem ser bastante úteis para os ceacedistas, como a questão da abertura de rotas marítimas com o degelo no Ártico e os consequentes impactos ambientais globais, bem como a disputa pelo aproveitamento das águas do Nilo Branco e do Nilo Azul entre Egito e Etiópia.
Assim, o êxito da obra está em mostrar como, ainda na atualidade, os líderes mundiais têm de lidar com limitações geográficas, e como isso influencia na escalada de diversas tensões ao redor do globo. A leitura de “Prisioneiros da Geografia” é realmente útil para melhorar a compreensão das situações geopolíticas da atualidade, o que é essencial para quem está se preparando para a carreira diplomática.
O livro, de forma geral, é bastante interessante, mas a gente sabe que, para o CACD, é mais eficiente focar nos capítulos que podem ser mais úteis para a preparação para o concurso. Dessa forma, o Blog Sapi aconselha focar a leitura no capítulo 2, que discute questões relacionadas com a China.
Ser diplomata está em seus planos?
Se você está começando agora sua preparação para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), o Sapientia acaba de abrir uma turma novinha para o Programa Primeiros Passos, que vai te ajudar a traçar a melhor estratégia de estudos para o concurso e sistematizar seu planejamento. Trata-se de um treinamento 100% on-line, desenvolvido sob medida para quem precisa de orientações básicas para engatar de vez os estudos para o CACD. E isso vale, também, para aqueles que já iniciaram sua preparação e estão precisando de uma forcinha extra para atualizar suas estratégias. E aí, curtiu?
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Até a próxima!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.