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A crise política entre Irã e Estados Unidos

A crise política entre Irã e Estados Unidos

Conteúdo postado em 29/01/2020

Olá, sapientes!

 

O clima de tensão entre os Estados Unidos e o Irã está dando o que falar. A questão não é nova, mas o assassinato, no dia 03 de janeiro, do major-general iraniano da Guarda Revolucionária Islâmica, Ghassem Soleimani, por ordem de Donald Trump, levantou prenúncios de uma nova guerra. Como a questão iraniana é um tema superimportante para o CACD, que tal fazer uma cronologia dos eventos mais importantes relacionados ao Irã?

Vamos relembrar alguns pontos-chave para o CACD


O Irã e os Estados Unidos foram aliados de 1953 à revolução iraniana de 1979. O fato de a embaixada americana ter sido usada como refém, em 4 de novembro de 1979, transformou as relações entre os dois países.


Em 2013, as negociações para a assinatura do acordo nuclear foram iniciadas pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em ligação com o presidente iraniano, Hassan Rouhani. As negociações foram finalizadas em 2015, com a assinatura do Irã e do P5+1 — os cinco do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha —, permitindo a suspensão de parte das sanções contra o Irã. Em contrapartida, a República Islâmica comprometeu-se a não desenvolver nem possuir bombas nucleares.

Com menos sanções, o Irã pôde se recuperar da crise de 2014, além de ter crescido 4% em 2016 e 4,2 % em 2017, sem falar nas vantagens obtidas pelos Estados Europeus que participaram das negociações com a reabertura do mercado iraniano, grande produtor de petróleo.

Em 2018, a situação foi revertida com o anúncio de Trump da saída dos EUA do acordo e da retomada das sanções contra o Irã e contra as empresas internacionais que fizerem negócios com o país. O objetivo de Washington é reduzir a influência do regime iraniano no Oriente Médio e diminuir sua capacidade de investir no seu programa nuclear.

A partir desse momento, as autoridades iranianas passaram a pressionar as democracias europeias pela manutenção dos resultados esperados em 2015 para o acordo. França, Alemanha e Reino Unido, principalmente, tiveram de se esforçar para garantir o desempenho do acordo nuclear e manter os benefícios econômicos demandados pelo Irã. Entretanto, grandes transnacionais instaladas no Irã, como a francesa Total, decidiram retirar-se do país por medo de represálias econômicas dos Estados Unidos.

 

A questão iraniana nos últimos anos

Durante todo o ano de 2018 e 2019, foram recorrentes as ameaças tanto do governo americano (de elevar sanções ao Irã e aos países que apoiarem sua economia) quanto do governo iraniano (de desrespeitar o acordo nuclear).

Em 31 de janeiro de 2019, França, Alemanha e Reino Unido anunciaram a criação de um mecanismo, o Instex, para facilitar a negociação entre empresas da União Europeia e o governo iraniano, contornando as sanções dos Estados Unidos.

Ainda em 2019, o governo americano decidiu pelo fim das isenções que permitiam que oito países — China, Índia, Turquia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Itália e Grécia — comprassem petróleo iraniano. Se as sanções sobre o petróleo iraniano fossem imediatas arriscaria uma nova subida nos preços dos combustíveis fósseis, por isso essas isenções haviam sido concedidas inicialmente.

A relação entre o Irã e os Estados Unidos chegou a um momento crítico com o assassinato, no começo de janeiro, do general iraniano. Como resposta, mísseis iranianos abateram um avião civil ucraniano. O governo iraniano reconheceu que o ataque ao avião havia sido um erro, mas destacou a responsabilidade dos Estados Unidos na escalada de tensões. 

 

No dia 20 de janeiro, Irã ameaçou abandonar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) caso a questão nuclear for levada ao mecanismo de solução de controvérsias da ONU. 

 

Mais ameaças e negociação são esperadas para os dois lados da controvérsia, então mantenha-se de olho nessa questão! 

 

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Até a próxima!

 

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