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Criptoativos: o que você precisa saber sobre o novo tópico do CACD

Criptoativos: o que você precisa saber sobre o novo tópico do CACD

Conteúdo postado em 19/02/2020

Olá, sapientes!

As alterações no edital do CACD de 2019 deram o que falar, não é mesmo? Dos temas incluídos no novo edital o que mais chamou atenção foi o item 19 (criptomoedas, blockchain e impactos na economia mundial). Então, o blog Sapi resolveu  explicar os três riscos principais apresentados pelos criptoativos. Confere aí!

Antes de começar, é importante entender que, para a economia, a moeda tem três funções centrais: ser reserva de valor, meio de troca e unidade de conta. Os criptoativos, no entanto não conseguem ainda suprir essas três funções. Enquanto servem como reserva de valor, seu uso como meio de troca ainda é bastante limitado, e a elevada volatilidade não permite que se torne uma unidade de conta confiável. Sendo assim, não podemos dizer que os criptoativos são um novo tipo de moeda, ok? Dito isso, vamos aos riscos que esse ativo apresenta para a economia global:

 

  • Maior risco de propagação e intensificação de crises mundiais 

É uma tendência hoje que investidores tradicionais também recorram a criptoativos para diversificarem seu alcance de investimento. Assim, criptoativos e ativos tradicionais podem vir a ter uma maior inter-relação, aumentando a capacidade de difusão internacional de crises econômicas.

 

  • A forma como o sistema econômico é organizado pode vir a ser alterada no futuro

Atualmente, são os bancos que dominam o sistema de pagamentos e concessão de empréstimo, etc, mas esse papel pode vir a reduzir com o maior uso de criptoativos. Essa nova ferramenta possibilita uma maior transparência e maior flexibilidade, uma vez que está livre, ao menos por enquanto, da burocracia e das diferentes regulamentações de cada Estado. Além disso, os menores custos, por ser livre de tarifas, já se mostram uma vantagem atrativa em relação aos bancos tradicionais. Uma possível coordenação internacional para regular os criptoativos seria muito bem vista, uma vez que facilitaria o comércio internacional, mas também forçaria os bancos tradicionais a repensarem seus modelos de negócio.

 

  • Criptoativos geram problema de identificação  

Não que isso não possa mudar… Mas, hoje, os criptoativos estão designados para proteger a identidade dos envolvidos nas transações econômicas. Por um lado isso é positivo, já que facilita a transferência de fundos para pessoas em situação de risco, feitas normalmente por agências da ONU, como o ACNUR, ou seja,  de forma mais segura e barata, sem todas aquelas tarifas impostas pelos bancos, refugiados e pessoas que sofrem perseguição podem receber apoio internacional. Por outro lado, a lavagem de dinheiro e o financiamento do crime organizado internacional e do terrorismo são dificilmente identificados quando utilizam essa ferramenta.

 

Apesar desses três riscos, o FMI, em seu relatório de 2018 sobre o tema, afirma que os criptoativos, na forma e no nível como estão sendo usados atualmente, não representam um perigo imediato. A ligação desse ativo com o sistema financeiro mundial ainda é bastante pequena e, portanto, insuficiente para se configurar uma ameaça.

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Até a próxima!

 

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