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Olá, futuros diplomatas!
Desde o início do governo Trump, as relações entre o Irã e os Estados Unidos têm se mantido tensas. O governo norte americano se retirou do acordo nuclear de 2015 e retomou as sanções à República Islâmica, que também foram intensificadas no final de 2019. Desde então, a Rússia, parceira do Irã na questão síria, ameaça rebater as novas sanções dos EUA.
Nesta semana, a discussão sobre as sanções ao Irã é retomada, mas agora está relacionada com a propagação do coronavírus. Com o país sendo um dos mais atingidos pela pandemia, seu presidente, Hassan Rouhani, afirmou que as sanções dificultam o controle da situação. Para enfrentar o problema, o Irã pediu ao FMI um empréstimo de US$ 5 bilhões.
O relacionamento do Brasil com o Irã não é dos mais antigos. As relações diplomáticas foram estabelecidas já em 1903, no comecinho da República Velha. Em 2010, o então presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou Teerã e se encontrou com o presidente iraniano da época, Mahmoud Ahmadinejad, para discutir sobre a questão nuclear. O Brasil, em cooperação com a Turquia, apresentou soluções para a questão nuclear iraniana, mas, no final, foi a proposta de acordo apresentada pelos países europeus que foi aceita.
Entre janeiro e novembro de 2019, o Brasil alcançou um superávit de US$ 2,2 bilhões no comércio com o Irã. A República Islâmica é a maior compradora do milho brasileiro e o quinto maior mercado para a carne bovina e para a soja exportadas pelo Brasil. Assim, caso os Estados Unidos resolvam intensificar novamente as sanções ao Irã o Brasil não sofrerá consequências diretamente, mas poderá ter a diminuição na sua relação comercial como um efeito indireto.
Até agora os Estados Unidos têm imposto sanções a empresas ou a países que negociarem, principalmente, com o setor financeiro, com a indústria petrolífera ou com o setor de transportes do Irã. Nenhum desses setores é o forte do comércio brasileiro com o Irã. A política internacional brasileira não reconhece sanções unilaterais a um país, mas, como membro da ONU, o Brasil respeitará o que for decidido pelas Nações Unidas em relação à questão.
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Fiquem saudáveis e até a próxima!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.