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Olá, sapientes!
Um fato que poucos candidatos se atentam durante os estudos é que a leitura dos clássicos da literatura brasileira também é uma parte essencial da preparação para a primeira e segunda fase do CACD. Sendo assim, o Blog Sapi resolveu indicar a leitura de um romance interessantíssimo de Clarice Lispector: “A Paixão Segundo G.H.”.
Sobre a obra
Publicado em 1964, mas com uma temática atemporal, “A Paixão Segundo G.H.” é uma daquelas obras que surpreendem, mesmo após diversas leituras. Isso porque, durante a trajetória da protagonista na busca pelo “eu”, Clarice convida os leitores a fazerem o mesmo. E sempre há algo novo para descobrir sobre o “eu” de cada um, não é mesmo?
Em “A Paixão Segundo G.H.”, assim como em todos os outros romances e crônicas de Lispector, fatos triviais do cotidiano recorrentemente servem de gatilho para epifanias e reflexões profundas sobre a condição e a vulnerabilidade humana da narradora-protagonista. É interessante notar a sensibilidade da autora, que, por meio da visão da personagem sobre o mundo que a rodeia, elabora descobertas e mudanças de estado psicológico de forma profunda, apesar de nada ter mudado no contexto exterior à personagem.
E a gente não pode deixar de falar, para além da forma como a reflexão é construída pela autora, de outra característica que merece aplausos, que é a identidade única da escrita de Clarice. A autora, classificada como participante da 3ª fase do modernismo ou geração de 1945, começa e termina o livro em reticências, além de estruturar uma forte ligação entre os capítulos, que sempre começam com a mesma frase que o capítulo anterior terminou. A escolha por essa forma de organização pode ser interpretada como uma maneira de representar a continuidade da vida e da história, para além do recorte feito no romance.
E por que ler “A Paixão Segundo G.H.” durante a preparação para o CACD?
O enredo se desdobra, principalmente, sobre o universo feminino de uma mulher buscando encontrar a própria identidade e entender quais são os próprios desejos e objetivos para além das expectativas que a sociedade impõe sobre ela. Como ceacedista, independente do gênero, o livro é interessante para ajudar na reflexão sobre por que escolhemos uma tarefa como a preparação para o CACD e como as expectativas dos outros nos afetam. Temos certeza de que, ao terminar a leitura, qualquer leitor estará ou mais convicto sobre a forma como escolheu levar a vida ou mais confuso, precisando passar por um processo semelhante ao encarado pela protagonista.
De qualquer forma, é uma boa pedida para momentos de descanso durante o estudo entre uma matéria e outra.
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Bons estudos!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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