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Olá, sapientes!
Com a situação da pandemia e do isolamento social, as distopias voltaram à moda nesses últimos meses, não é mesmo? E por que não aderir a essa moda e incluir "Admirável Mundo Novo" nas leituras secundárias para o CACD? E, lendo o original, dá, ainda, para exercitar o inglês!
Quando o livro foi publicado, em 1932, o autor propôs uma reflexão que é válida até os dias atuais: quais são os valores que estamos construindo como sociedade? Na distopia de Aldous Huxley, a raça humana é dominada pela falta dos valores morais, pela busca constante pelo entretenimento e pelo consumismo.
A engenharia genética é um dos temas centrais na distopia de Huxley, que, mesmo sendo escrita ainda na década de 1930, já inspira o debate, também bastante atual, sobre a ética na medicina genética. A sociedade da ficção é dividida em cinco castas, todas com seres humanos formados por clonagem e mutação genética: Alpha, Beta, Gama, Delta e Epsilon.
Os Alpha são formados para serem mais capazes intelectualmente de ocupar cargos de liderança nessa sociedade. As castas Beta e Gama, física e intelectualmente menos capazes, são responsáveis por tarefas menos importantes. Os Deltas e os Epsilons têm a formação, quando embriões, propositalmente atrofiada e são responsáveis pelo trabalho mais duro, por resistirem melhor aos resíduos químicos e à poluição.
Seja qual for a interpretação que você extraia desse livro incrível, uma coisa é certa: com quase 100 anos desde a sua publicação, essa distopia parece ainda mais próxima da contemporaneidade do que quando foi escrita. Temas como o fortalecimento dos movimentos autoritários no mundo, a produção de resíduos químicos danosos, a desinformação e a possibilidade de melhora genética de embriões não fazem mais parte só do mundo da ficção. Assim, “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, é um livro para ser lido e relido.
Não é à toa que, juntamente com “1984”, de George Orwell, e o "Complô contra América”, de Philip Roth, "Admirável Mundo Novo" está batendo os recordes de procura no mundo, segundo o jornal The New York Times.
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Bons estudos!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.