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Olá, sapientes!
Em 1991, o acordo START I era assinado, marcando o final da Guerra Fria e o início de uma nova fase de relações entre os Estados Unidos e a Rússia. Vamos conferir sobre o que é esse tratado!
Nos anos 1990, as expectativas gerais sobre a “Nova Ordem Mundial” eram da formação de um cenário mundial de maior democratização, cooperação e desarmamento. A Alemanha havia sido reunificada, o URSS havia chegado ao fim e a Cortina de Ferro contra os países do Leste Europeu começava a se flexibilizar. É nesse contexto que o START I (Strategic Arms Reduction Talks) foi assinado, sendo orquestrado para ser um acordo histórico sobre a redução de armas estratégicas.
Discussões sobre o desarmamento
O acordo foi assinado entre o chefe de Estado e de Partido da União Soviética, Mikhail Gorbatchov, e o então presidente dos Estados Unidos, George Bush, e representou uma grande evolução para as discussões sobre o desarmamento. Ainda não era o ideal, pois não colocava em questão o banimento de armas estratégicas, como bombas nucleares, no entanto, foi uma evolução, uma vez que, até então, só se falava em limitar a velocidade da corrida armamentista e agora as duas superpotências aceitaram diminuir seus arsenais.
Do ponto de vista diplomático, o START foi um sucesso, pois evidenciava a possibilidade de negociar futuramente o banimento das armas nucleares. Como resultado do acordo, os EUA e a União Soviética comprometeram-se em reduzir o número de suas ogivas nucleares em um terço cada um. A redução e o estabelecimento de um teto para o nível de investimentos em armamentos traria maior segurança para o sistema internacional, o que, por si só, não é pouca coisa. Além disso, ele geraria maior garantia de paz e possibilitaria a recondução para outros setores de fundo que normalmente seriam usados como investimento militar.
START II
Infelizmente, o START ficou superado antes mesmo da ratificação. Seis meses depois da assinatura, o acordo foi renegociado pelos departamentos de defesa, produzindo o START II. Críticos afirmaram que o START I foi contraproducente para os Estados Unidos, porque, juntamente com o START II e Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (ABM), foi usado pela Rússia como moeda de troca para negociar outras agendas. Em 2001, por exemplo, a Duma ameaçou não ratificar o START II, caso os Estados Unidos se retirassem do ABM. Nesse mesmo ano, a administração Bush anunciou a saída dos EUA do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos, assinado com a URSS em 1972.
Outro obstáculo para o desarmamento das duas superpotências foi a Guerra ao Terror. Após os atentados de 11 de Setembro, o governo estadunidense passou a focar sua política externa no combate ao terrorismo, desenvolvendo um sistema nacional de defesa antimísseis, que não seria permitido pelo ABM. Consequentemente, conversas sobre o desarmamento dos dois países voltaram a ficar em segundo plano desde então.
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Bons estudos!
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