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Atualidades sobre a Política Externa da Rússia

Atualidades sobre a Política Externa da Rússia

Conteúdo postado em 31/03/2021

Olá, sapientes!

 

Quem já está se preparando para o concurso há algum tempo sabe bem que não basta estudar apenas a política externa brasileira. É preciso conhecer também a política externa de alguns dos nossos principais parceiros. É por isso que hoje o Blog Sapi vai trazer um resumo da política externa Russa. Vamos nessa!

 

Influência econômica e política

 

Regionalmente, a Rússia impõe grande influência econômica e política, reforçada principalmente após a chegada de Putin ao poder. Essa busca por poder regional se enquadra em uma política externa focada em restabelecer a imagem de força da Rússia chegando a ser, também, uma política agressiva. Dois exemplos disso são a guerra com a Geórgia, em 2008, e a anexação da Crimeia, em 2014.

 

A relação da Rússia com países vizinhos

 

Como resposta, os países vizinhos da Rússia, apesar da maioria se enquadrar como dependente das exportações de gás natural ou do financiamento russo, não têm uma relação de grande confiança com esse extenso país. Isso se reflete com a adesão dos países da região, alguns ex-integrantes da União Soviética, à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Croácia e a Albânia, em 2009, e a Macedônia do Norte, em 2020, entraram na OTAN. Uma exceção a isso é a Bielorrussia de Lukashenko, que se mantém como aliado de Putin e já chegou a oferecer para unificar os dois países no contexto da queda da URSS.

 

Quanto ao gigante vizinho asiático, a China, as relações nunca foram tão boas. O reforço do vínculo com a China também tem caracterizado o governo Putin, principalmente nos últimos anos, o que gerou acordos estratégicos relativos à energia. Por esse motivo, em 2014, ano no qual os países europeus decidiram por um embargo ao gás russo por conta da questão da Crimeia, a China se tornou a grande compradora de gás natural da Rússia, da mesma forma que a Rússia passou a ser a principal fornecedora de gás da China, em um acordo de duração de trinta anos. Não é difícil perceber, assim, como a interdependência entre os dois gigantes se intensificou drasticamente, assim como aumentaram os diálogos entre ambos em agrupamentos como o BRICS e a Organização para a Cooperação de Xangai (uma organização que incorpora países da Ásia central nos anos 1990 e agora também passou a incluir a Índia e o Paquistão).

 

Mas e como estão as interações com os Estados Unidos? 

 

Como o novo presidente do país, Joe Biden, foi eleito recentemente, ainda não podemos afirmar com certeza qual será a política dos Estados Unidos para a Rússia. Alguns analistas defendem que há potencial para melhoras no relacionamento, outros dizem que a tensão entre essas duas nações é um caminho sem volta… O que a gente pode fazer, por enquanto, é entender como foram as interações nos últimos momentos do governo Trump. 

 

Nisso tudo, ficou bem claro que, em meio ao discurso nacionalista de “America first”, Trump não renovou o acordo Novo START, firmado com a Rússia em 2010 (que Biden promete ampliar, caso a Rússia concorde). O ex-presidente defendeu que só valia a renovação se a China também fizesse parte do acordo. Além disso, ele também retirou o país de acordos estratégicos, como o INF, de 1987, e o Open Skies, afirmando que a Rússia já não cumpria esses acordos.

 

Com isso, dá para entender que o relacionamento entre os dois não foi muito bom nesse período, né?

 

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Bons estudos!

 

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