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Presidentes dos Estados Unidos e suas políticas

Presidentes dos Estados Unidos e suas políticas

Conteúdo postado em 01/10/2021

Olá, sapientes!

 

Conhecer um pouco sobre cada um dos presidentes dos Estados Unidos e suas respectivas políticas pode ajudar a entender o contexto internacional em que cada um deles atuou na história. É por isso mesmo que o Blog Sapi fez um breve resumo sobre a política dos presidentes dos Estados Unidos desde o final da Segunda Guerra Mundial. 

 

Harry Truman (Democrata): 1945 - 1953

Contexto de “Pax Americana”, com os Estados Unidos tendo tornado-se, ao final da Segunda Guerra Mundial, a nova grande potência mundial. Foi um momento de estabelecimento de uma nova ordem internacional, baseada nas instituiço?es de Bretton Woods e na criaça?o da ONU, organizações que serviram para consolidar a hegemonia dos Estados Unidos. A principal consequência disso é os EUA terem assumido o papel de paymaster global até essa função começar a ser questionada no governo de Trump. 

 

Dwight Eisenhower (Republicano): 1953 - 1961p

Momento da Doutrina Eisenhower, quando o foco da contenção da influência comunista passou a estar voltado para o Oriente Médio. Nesse governo, a tensão da Guerra Fria dava sinais de que continuaria por mais alguns anos, com uma forte política internacionalista e intervencionista por parte das duas grandes potências mundiais.

 

John Kennedy (Democrata): 1961 - 1963

Maior austeridade após os gastos da administração Eisenhower na corrida espacial. Governo marcado pelos projetos de maior integração racial e pelo breve período da Coexistência Paci?fica.

 

Lyndon Johnson (Democrata): 1963 - 1969

Intensificação do envio de tropas para o Vietna?, após os EUA entrarem diretamente no conflito, em 1964. A Guerra do Vietnã representa o reaquecimento da Guerra Fria.

 

Richard Nixon (Republicano): 1969 - 1974

Período de início da Détente, após o desgaste da Guerra do Vietnã, e aproximação com a China de Mao Tsé-tung. Encontro entre Gerald Ford e Brejnev para a assinatura do Acordo Salt (1972) e facilitação do comércio entre países da União Soviética com países do Ocidente. 

 

Gerald Ford (Republicano): 1974 - 1977

Retirada definitiva dos Estados Unidos da Guerra do Vietnã (1975) e continuidade da Détente. 

 

Jimmy Carter (Democrata): 1977 - 1981

Tentativa de melhorar a imagem dos EUA no sistema internacional, prejudicada com os horrores da Guerra do Vietnã, resgatando o discurso idealista e a defesa dos direitos humanos. Marca os últimos anos da Détente.

 

Ronald Reagan (Republicano): 1981 - 1989 

Retomada das tensões da Guerra Fria com auge da corrida armamentista e espacial com a Rússia.

 

George Bush (Republicano): 1989 - 1993

A Nova Ordem Mundial, como é conhecido o período pós Guerra Fria e colapso soviético, inicia com o discurso do governo Bush em defesa do multilateralismo e do liberalismo, com a defesa do fortalecimento de organizações internacionais. Ainda assim, esse governo perdeu credibilidade por causa da Guerra do Golfo nos últimos anos do mandato.

 

Bill Clinton (Democrata): 1993 - 2001

É um governo de contradições, já que o primeiro mandato é caracterizado pela continuidade da agenda de Bush, promovendo ideais de fortalecimento do multilateralismo, mas termina o segundo mandato defendendo a agenda unilateral.

 

George W. Bush (Republicano): 2001 - 2009

Marcado pela Guerra ao Terror e pela Doutrina Bush. Eleito com a promessa de fazer uma política externa mais modesta, por causa do desgaste de Clinton, defendendo inicialmente o não envolvimento dos EUA com questões de outros países. Porém, as diretrizes foram alteradas após o ataque de 11 de setembro. É o início da guerra mais cara (contra o Iraque) e da guerra mais longa (contra o Afeganistão) da história dos EUA.

 

Barack Obama (Democrata): 2009 - 2016

Eleito em meio à crise financeira de 2008 com o discurso de renovar a política do país, a começar pelo projeto de colocar fim à Guerra ao Terror. Retoma uma política exterior mais multilateral, voltada inicialmente para a aproximação com a Ásia. Consegue avanços com Cuba e com o Irã, além de melhorar as relações com os países europeus. Contradições no governo ao ser acusado de aumentar gastos militares.

 

Donald Trump (Republicano): 2017 - 2020

Grande crítico da globalização e da ordem liberal, promove uma política de revisão dos compromissos assumidos, já que não acredita que os benefícios de ser paymaster cobrem o ônus. Eleito por uma população desiludida e afetada pela desindustrialização do país. Apesar do discurso radical e nacionalista, foi um dos presidentes mais reticentes em usar força militar. Algumas das medidas mais importantes para a política externa estadunidense foram a retirada do acordo de Paris e do TPP, legados da administração Obama, além das pressões por reformas na OTAN e no NAFTA.

 

Joe Biden (Democrata): 2021 - Hoje

Analistas acreditavam que retomaria a posição dos EUA de paymaster global, no entanto, Biden continua mantendo certo revisionismo na política do país.

 

Em relação à política dome?stica de combate à pandemia e ao desemprego, instaurou um plano keynesiano de reestruturação econômica fortemente influenciado pelo New Deal de Roosevelt. Esse plano é conhecido como o Green New Deal, uma vez que são os gastos na conversão da economia para um modelo mais ecossustentável que devem basear o crescimento do país nos próximos anos. Além disso, a política doméstica tem um grande foco no combate à desigualdade e na defesa da diversidade.

 

Já em relação às questões externas, iniciou medidas para restaurar a liderança e a agenda multilateral, como a reaproximaça?o dos aliados tradicionais. Foco na Ásia-Paci?fico, principalmente com o fortalecimento da China, Rússia e Ira?.

 

Finalmente, para terminar, que tal falarmos um pouco sobre a relação entre a administração de Biden com o Brasil? Pois bem, Biden tem usado a estratégia de negociação chamada de Issue Linkage (“venda casada"), na qual os EUA condicionam seu apoio ao Brasil nas agendas de comércio, OCDE e vacinas ao comprometimento braasileiro com agendas importantes para o novo governo estadunidense, como a do meio-ambiente. Uma consequência disso foi o Brasil se comprometer a acabar com o desmatamento ilegal até 2030.

 

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