Seja Diplomata, Faça Sapientia Recorde de Aprovação no CACD

Conteúdo Sapiente

Complemente seu Estudo



Atualidades

75 anos da criação da ONU

75 anos da criação da ONU

Conteúdo postado em 07/10/2020

Olá, sapientes!

 

Neste mês, a ONU completa 75 anos de história e atuação em questões globais. Uma organização que surgiu em 1945, com 51 Estados membros e que é formada hoje por 193 membros, não poderia deixar de ser relevante para as relações internacionais, não é mesmo? Mas, apesar da importância, a organização tem passado por alguns problemas estruturais. 

 

O papel da ONU em meio à pandemia

 

Em meio a uma pandemia, tensões geopolíticas,  incêndios e desastres ecológicos, a necessidade de uma organização de coordenação internacional bem estabelecida mostra-se imprescindível. Desde fevereiro de 2020, com a dispersão global da pandemia, os 193 países membros da ONU têm discutido e cooperado para formular soluções para a crise humanitária. Mas nem tudo são flores, né?

 

A pandemia deixou evidente que a ONU não é mais a mesma organização forte que surgiu no pós-segunda guerra mundial. O cenário internacional não é mais o mesmo que era há 75 anos. Novas lideranças globais e regionais surgiram, mas o sistema da ONU não foi flexível o suficiente para acolher essas mudanças na organização.

 

Conselho de Segurança

 

O Conselho de Segurança é o maior exemplo da inadequação da organização ao novo momento. Apesar de já ter passado por algumas reformas na tentativa de diminuir a disparidade de poder entre os membros da ONU, o conselho ainda é formado por 15 membros: dez não permanentes, eleitos para mandatos de dois anos, e cinco permanentes, os mesmos que eram os únicos países a possuir armas nucleares no pós-guerra, com direito a veto nas decisões do conselho: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido, e França.

 

No entanto, a balança de poder mudou nas últimas décadas. Algumas das economias mais expressivas da atualidade, como o Japão e a Alemanha, e alguns dos países mais populosos do mundo, como a Índia, a Indonésia e o Paquistão, não recebem o mesmo poder na ONU que as potências do Conselho de Segurança. A diplomacia brasileira reivindica, já há algumas décadas, uma reforma para aumentar a representatividade dos países e dos continentes no Conselho de Segurança da ONU, mas há pouca perspectiva de modificações significativas na estrutura do CSNU, já que o poder de veto dos membros permanentes dificulta qualquer possibilidade de reforma.

 

Além disso, a coordenação das nações em momentos de crise passou a ser uma tarefa cada vez mais árdua, que a ONU não tem cumprido de maneira satisfatória. E a aversão da potência global, os Estados Unidos, pelos ônus do multilateralismo não tem facilitado esse desafio. 

 

 

Quer se tornar um diplomata, mas não sabe por onde começar?


Para auxiliar você que está começando os preparos para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) mas ainda não sabe qual é o curso mais indicado para o que você precisa, o Sapientia oferece uma Orientação Pedagógica Individual 100% à distância e gratuita. Quer saber como ela funciona? É simples! Com base em uma análise do seu perfil, o time de cuidados do Curso Sapientia esclarece suas dúvidas sobre planejamento para o Concurso do Itamaraty e indica o programa de estudos que melhor se encaixa nas suas necessidades. 



 >>> Saiba mais sobre a nossa orientação 100% gratuita clicando aqui.


Bons estudos!

 

sugestao-de-leitura-para-o-cacd-o-quinze

ARTIGOS RELACIONADOS