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Olá, sapientes!
Compreender as relações desses dois maiores atores da Ásia é essencial para entender a dinâmica e a história dessa região, então, para facilitar a preparação para o CACD, não podíamos deixar essa temática de fora. Vamos lá?
A história recente das relações entre o Japão e a China é cheia de idas e vindas. Em 1902, quando o Japão derrota a Rússia czarista e consolida o status de potências, a China inicia uma forte aproximação com o país, que se tornou, naquele período, uma espécie de influenciador cultural da China.
Posteriormente, com o fim da Segunda Guerra Mundial, após o período do expansionismo japonês, com a ocupação da Manchúria (1931), e das atrocidades da Guerra do Pacífico, o Japão assumiu uma dívida da História, que reaproximou as duas potências. Por exemplo, na cúpula de Houston do G-7 (1990), o Japão defendeu a China contra os interesses dos país de industrialização antiga, anunciando sua decisão de reiniciar a ajuda financeira às reformas chinesas.
Desde, pelo menos, 2015, o Japão vem revertendo sua política pacifista e de apoio à China. Nesse ano, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aprovou uma série de alterações legais que permitem a ampliação do uso da força pelo país. A mudança na política é vista como uma consequência do crescimento do poder da China e como uma resposta aos testes de mísseis balísticos realizados pela Coreia do Norte (que atravessaram o território japonês em 2017), sem falar na recente demanda dos Estados Unidos por um maior engajamento de seu principal aliado na região.
A disputa entre China e o Japão no Mar da China Oriental já não é mais novidade. Desde 2012, a China reivindica as Ilhas Senkaku, que estão sob administração japonesa desde 1895. São frequentes as incursões marítimas na região feitas por chineses, gerando o reforço da capacidade militar japonesa nas ilhas.
Cuidado para não confundir o litígio nas ilhas Senkaku com a questão no mar do sul da China. Neste caso, a China disputa a extensão do seu mar territorial com Malásia, Vietnã, Taiwan, Filipinas e Brunei, que também afirmam ter direitos sobre essas águas. O contencioso é importante para o Japão, e também para a Índia, pois abre espaço para maior influência nos países da região e nas parcerias com a Asean, composta por Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia, desde 1967; e, posteriormente, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja.
O comércio com esses países é essencial para Tóquio fazer frente ao projeto de influência global de Pequim, a “Nova Rota da Seda” (One belt one road). A resposta do Japão não poderia ser outra: uma busca pelo fortalecimento militar; pela diversificação de parcerias, especialmente fortalecendo as relações com os Estados Unidos; e por um projeto alternativo para a Ásia, no qual defende valores liberais e a cooperação para a formação de uma região Indo-Pacífica livre e aberta.
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Bons estudos!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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