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Olá, sapientes!
Os mais antigos na preparação do CACD já sabem: desde o referendo em 2016, a gente acompanha de perto a evolução do Brexit, sempre sem resultados definitivos. Vimos de tudo nesse processo: disputas entre os partidos trabalhista e conservador no parlamento, trocas de primeiros-ministros, manobras políticas, tentativas de acordo frustradas e um prazo para a conclusão do Brexit, que deveria ser finalizado até março de 2019, o que obviamente não aconteceu…
Só com as eleições para o parlamento, convocadas em dezembro passado, quando o partido conservador (Tory) obteve a maioria, que as negociações para o acordo do brexit começaram a evoluir. Mas nem tudo está decidido. A saída do Reino Unido da União Europeia se tornou oficial no dia 31 de janeiro, mas o processo de transição para a saída definitiva vai durar até dezembro deste ano. Temas como as regras de circulação de pessoas, as condições de residência e trabalho e as tarifas ainda precisam ser negociados. Além disso, a multa a ser paga pelo Reino Unido por ter saído da UE e a questão Irlandesa — a Irlanda permanece no bloco, enquanto a Irlanda do Norte sai com o Brexit — ainda precisam ser resolvidas.
Com a oficialização do Brexit, surgem também incertezas sobre como vai funcionar o relacionamento com os Estados Unidos, principal parceiro econômico e político do Reino Unido no momento. Questões sobre tarifas, comércio e tecnologia precisam ser negociadas, agora que os acordos da União Europeia deixam de valer para os britânicos.
O governo britânico tem planos para organizar tarifas para serviços digitais, o que afetaria diretamente as gigantes empresas de tecnologia dos EUA. Uma medida como essa poderia afetar a relação com os EUA e gerar retaliação do governo americano com tarifas para a importação de automóveis britânicos. Ainda assim, o ponto mais delicado dessa relação está na questão da tecnologia 5G. O primeiro-ministro Boris Johnson permitiu a compra da tecnologia 5G da chinesa Huawei, gerando críticas no secretário de estado americano, Mike Pompeo, sobre a segurança do país.
Ainda assim, Boris Johnson acredita que o relacionamento com os EUA pode ser uma boa ferramenta para aumentar a influência do Reino Unido nas discussões comerciais com a UE. Já para os EUA, fortalecer os laços com os britânicos também é positivo, já que a Inglaterra já há muito tempo é vista por governos e empresas dos EUA como uma porta de entrada para a Europa. Ainda assim, também é uma forma de fazer frente à concorrência da UE aos EUA no Japão, Sudeste Asiático e América do Sul, que tem se fortalecido nos últimos anos. Então a crítica dos EUA pode ser só uma forma do governo americano se vender caro para os britânicos.
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Bons estudos e até a próxima.
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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