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A China ainda tem um longo caminho antes de superar os Estados Unidos

A China ainda tem um longo caminho antes de superar os Estados Unidos

Conteúdo postado em 02/02/2022

Olá, sapientes!

 

Apesar do enorme e surpreendente crescimento que a China demonstrou nos últimos vinte anos e do ganho de importância do gigante asiático nas relações internacionais, superar os Estados Unidos como a grande potência mundial não será uma tarefa simples. Querem saber o por quê? 

 

Todos os dias vemos notícias nos jornais de novos investimentos chineses em todos os continentes, sem falar que a China é o segundo país a ter a posse de maior volume de títulos da dívida dos EUA, depois do Japão. Além disso, estimativas do Banco Mundial e do FMI, publicadas em 2020, mostram que o PIB em paridade de poder de compra da China já é o maior do mundo! 

 

No entanto, diferentemente do que parece, os EUA continuam muito mais ricos que a China. Em realidade, o crescimento chinês tem dado sinais de desaceleração, e a distância entre o nível de riqueza na China e nos EUA tem ficado até maior. É o que mostram os dados do Credit Suisse. O número de americanos que têm mais de US $1 milhão é quatro vezes maior do que o de chineses e, apesar do rápido crescimento da riqueza no gigante asiático, são os Estados Unidos que acumulam mais riqueza.

 

Cuidado com falsas impressões

 

Outro fato que devemos nos atentar são as falsas impressões dadas pelo enorme PIB chinês. O PIB mede a produção anual em termos brutos, mas não leva em conta a relação entre custo e lucro. É o que explica que outro gigante asiatico, a Índia, tenha uma população empobrecida, mesmo tendo o quinto maior PIB do mundo.

 

A questão aqui é que a enorme produção chinesa, o que impulsiona o seu PIB para cima, fez o país ser conhecido como a fábrica do mundo, mas não impediu os desperdício, o fenômeno das cidades fantasma e que boa parte dessa produção seja consumida apenas para sustentar as necessidades básicas de seus 1,4 bilhões de habitantes.

 

Mesmo com a competitividade ganha com a grande produção, as fábricas chinesas precisam aumentar a eficiência. Elas produzem muito e com baixos custos de salário, mas ainda são ineficientes no uso de água, energia e matérias primas, o que aumenta os custos dessas produções. Outra marca da ineficiência é o grande número de trabalhadores necessários para cumprir uma tarefa, já que a maior parte dos trabalhadores tem baixa qualificação profissional. 

 

Por outro lado, as empresas dos Estados Unidos estão entre as mais competitivas no mundo. E é isso que justifica a economia norte-americana atrair e formar jovens trabalhadores bem capacitados de todo o mundo enquanto a China sofre com a fuga de cérebros e com um índice de capacitação bem mais baixo que o norte americano.

 

Ainda assim, as causas da China ainda não ser forte o suficiente para superar os Estados Unidos também estão relacionadas com os desafios que esse país terá de enfrentar nos próximos anos.  Um enorme endividamento que já é superior ao dos países desenvolvidos e uma enorme população que vem envelhecendo, o que representa mais gastos com seguridade social e saúde, são alguns desses obstáculos para a China alcançar a tão sonhada hegemonia mundial.

 

 

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Bons estudos!

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