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Olá, sapientes!
É bastante óbvio que estudar as relações do Brasil com os outros Estados é essencial para o CACD e para a própria carreira diplomática, mas, com a complexificação das relações internacionais, os estudos da geopolítica não podem parar por aí, ok?
Recentemente, os professores de política internacional têm percebido um crescente número de questões que tratam sobre a política externa dos nossos parceiros prioritários, mas sem levar em conta as relações diretas com o Brasil. Assim, o Blog Sapi resolveu trazer para vocês um pouco da geopolítica asiática ao tratar do relacionamento entre dois parceiros importantíssimos para o Brasil: a Índia e os Estados Unidos. Bora nessa!
Consequências para outros países
O enlace entre a Índia e os Estados Unidos não se limita a esses dois países. As interações entre esses dois gigantes afetam também toda a região. Ainda nos anos 1970, por exemplo, a aproximação de Washington com Nova Delhi enfrentou dificuldades quando o governo do presidente norte americano, Richard Nixon, começou a normalizar as relações com a China, um rival histórico da Índia, por meio da intermediação do Paquistão, o irmão e oponente principal da Índia e que viria a se tornar um parceiro tradicional para a China. Nesse contexto, a União Soviética parecia despontar como parceiro alternativo para a Índia.
Como está a situação atual dessa relação?
Atualmente, a situação é exatamente o contrário. São os desafios que o crescimento da China apresenta que têm impulsionado a aproximação da potência ocidental com a Índia. Em 2017, os dois países, juntamente com Austrália e Japão, retomaram as atividades do Quad (Quadrilateral Security Dialogue) para promover o desenvolvimento de estratégias para lidar com a expansão da influência política e econômica e do poder militar da China na região que eles chamam de "Indo-Pacífica".
Além disso, o Paquistão já não é mais um entrave para o relacionamento dos dois países. A gradual retirada de tropas do Afeganistão desde o governo Obama significa, também, uma gradual perda de importância do Paquistão para os Estados Unidos. Consequentemente, sobra mais espaço para a cooperação militar e tecnológica entre a Índia e os EUA, sem falar no incremento nas relações comerciais, que levaram os EUA a superarem, em 2019, a China como principal parceiro comercial da Índia.
Mas, como nem tudo são flores, a agenda comercial gerou algumas tensões entre Modi e Trump. Da mesma forma que Washington, Nova Delhi também iniciou políticas protecionistas e aumentou as tarifas para produtos importados desde o início da gestão de Narendra Modi. Em 2019, a Índia também optou por abandonar as negociações da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP), um acordo de livre comércio que acabou tendo a China como principal economia. Além disso, os investimentos na infraestrutura do Irã, como no porto de Chabahar e a crescente relação comercial da Índia com o Irã, somado às importações de equipamento militar da Rússia, não agradam muito os Estados Unidos.
Com a eleição de Joe Biden, as coisas prometem mudar, mas nada está muito certo ainda sobre como vão ser as relações entre essas duas grandes economias daqui para frente.
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Bons estudos!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
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