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Juntamente com Juracy Magalhães, Vasco Leitão da Cunha foi um dos ministros das Relações Exteriores que formularam uma política exterior que foi “um passo fora da cadência”, nas palavras do historiador Amado Cervo. Continuem lendo para saber mais sobre a gestão de Vasco Leitão da Cunha à frente do Itamaraty!
A chancelaria de Vasco Leitão da Cunha durante os anos de 1964 e 1965 do governo Castelo Branco rompeu com o padrão autonomista da política externa brasileira que vinha sendo construído desde o governo JK e, principalmente, a Política Externa Independente (PEI). O primeiro governo do regime militar de 1964 e esse chanceler optaram por um alinhamento aos Estados Unidos, que alguns críticos consideram como automático.
Um dos resultados do paradigma desse período foi o rompimento de relações diplomáticas com Cuba já em 1964. Vasco Leitão da Cunha havia sido embaixador em Havana e era extremamente avesso à revolução, sendo considerado o grande responsável pelo rompimento, que só seria revertido em 1986, no governo Sarney.
Envio de tropas brasileiras para a intervenção da OEA
Outro ponto relevante dessa gestão é o envio de tropas brasileiras para a intervenção da OEA na República Dominicana. Em maio de 1965, o chanceler recebeu autorização de Castelo Branco para acatar a proposta dos EUA de enviar tropas brasileiras para a República Dominicana, naquele momento em guerra civil. Em resposta, Leitão da Cunha afirmou que “a ação comunista é muito acentuada na República Dominicana, havendo ali o perigo de se formar uma nova Cuba”.
É interessante notar que parte da historiografia brasileira, mais crítica à gestão do itamaraty nesse período, considera essa intervenção como uma expressão do alinhamento automático aos Estados Unidos, enquanto outra parte defende que o envio de tropas foi uma medida autonomista, uma vez que tirou um pouco do protagonismo dos EUA e gerou prestígio para as força armadas brasileira.
De forma geral, a gestão desse chanceler ganhou destaque por ser bastante diferente da executada por seus antecessores e sucessores. E é nesse ponto que se deve estar atento ao responder às questões sobre a política externa do governo Castelo Branco.
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Bons estudos!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
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