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Olá, sapientes!
Muito debate foi levantado nos últimos anos sobre o papel, positivo ou negativo, da luta armada contra a ditadura militar de 1964. O documentário Hércules 56 contribui para esse debate, não apresentando uma opinião definida sobre o assunto, mas várias opiniões nas vozes de seus entrevistados. Ficou curioso(a) para saber um pouco mais sobre esse documentário? Então, vamos lá!
No dia 4 de setembro de 1969, o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick é sequestrado por militantes que tinham por objetivo pressionar os militares a libertar 15 presos políticos e a ler, em rede nacional, um manifesto contra a ditadura. Silvio Da-Rin dirige Hércules 56 com a proposta de analisar o contexto e os detalhes desse sequestro. Para isso, foram recolhidos documentos do período, principalmente materiais audiovisuais, e relatos de ex-integrantes da Aliança Nacional Libertadora (ANL), do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e da Dissidência da Guanabara (DI-GB).
O documentário é marcado por uma temporalidade, de forma intercalada. Há momentos em que são usadas imagens de arquivo e em outros, as entrevistas feitas no momento da produção do filme entram em destaque para explicar desde preparação para o sequestro até a libertação dos presos políticos e seu envio para o exílio no México, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chamado Hércules 56 (daí o nome do documentário).
Parte dos presos políticos libertos, dentre eles Mario Zanconato, Maria Augusta Carneiro e José Dirceu, são entrevistados em seu espaço pessoal. Enquanto o relato dos ex-militantes envolvidos no sequestro, Cláudio Torres, Daniel Aarão Reis, Franklin Martins, Manoel Cyrillo e Paulo de Tarso Venceslau, são gravados no estúdio, em uma espécie de mesa redonda.
Fica claro nas vozes deles que o movimento armado da época não era tão homogêneo quanto se imagina. Enquanto Manoel Cyrillo acredita que o sequestro foi uma das "respostas mais importantes que o povo já deu às arbitrariedades do que o Estado americano representa"; Daniel Aarão Reis discorda, afirmando que a luta armada não tinha sustentação popular; já Paulo de Tarso Venceslau considera que talvez o melhor fosse que a ação tivesse dado errado, uma vez que a repressão foi intensificada após o episódio; e Franklin Martins destaca que, apesar dos erros, a guerrilha foi um movimento fundamental de resistência à ditadura.
O debate apresentado pelo Hércules 56 é relevante para entendermos que a história não é tão linear ou uniforme quanto a representação dela nos faz acreditar, mas um processo multifacetado, que parte da dinâmica social, e sofre interferência da memória daqueles que a contam.
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