Seja Diplomata, Faça Sapientia Recorde de Aprovação no CACD

Conteúdo Sapiente

Complemente seu Estudo



Professores Indicam

30 anos do Acordo do Jardim das Rosas

30 anos do Acordo do Jardim das Rosas

Conteúdo postado em 05/05/2021

Olá, sapientes!

 

Mesmo os ceacedistas que estão começando a preparação para o concurso só agora já devem ter em vista a importância dos acordo de integração para a política externa brasileira. Sendo assim, o Blog Sapi não poderia deixar de comemorar o 30° aniversário de um acordo que intensificou a integração mercosulina. 

 

Acordo do Jardim das Rosas

 

O famoso Acordo do Jardim das Rosas, também conhecido como acordo 4 +1, foi assinado em de junho de 1991 entre os quatro membros fundadores do Mercosul e o então presidente norte-americano, George W. Bush. Esse instrumento teve o objetivo de incentivar o comércio e os investimentos entre os Estados Unidos e o Mercosul, ao mesmo tempo que previa garantir uma proteção maior para as menores economias, o que não seria possível se elas negociassem bilateralmente com a potência americana. A decisão de negociar como bloco surgiu em um momento em que os EUA iniciava os diálogos para criar uma zona de livre comércio continental, a Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

 

Esse acordo basicamente definiu que os integrantes do Mercosul dariam preferência a negociações conjuntas, como bloco, e não a negociações bilaterais com os Estados Unidos. Curiosamente, o acordo acabou por fortalecer a importância da negociação em conjunto com países de fora do bloco. Assim, o 4+1 influenciou a discussão no âmbito do Mercosul que levou à criação da decisão n°32 de 2000 do Conselho Mercado Comum (CMC), que exige que qualquer acordo relacionado com a diminuição de tarifas envolvendo outras organizações internacionais ou Estados que não façam parte do Mercosul seja negociado em conjunto.

 

Flexibilidade para negociar acordos bilaterais

 

Recentemente, no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que os membros do Mercosul necessitam de maior flexibilidade para negociar acordos bilaterais, respeitando as assimetrias no bloco. O ministro defendeu no senado, em meio às comemorações dos 30 anos do Mercosul, que cada membro precisa de liberdade para avançar em direção à liberalização no próprio ritmo. 

 

E, para terminar, que tal citarmos alguns dos acordos firmados via Mercosul? 

 

1996 - Acordo de Complementação Econômica  Mercosul-Chile (ACE-35) 

1996 - Mercosul-Bolívia (ACE-36)

2002 - Mercosul-México (ACE-54)

2003 - Mercosul – Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59)

2005 - Mercosul-Peru (ACE-58)

2006 - Mercosul-Cuba (ACE-62)

2017 - Mercosul-Colômbia (ACE-72)

 

E, agora, alguns acordos extrarregionais:

 

2005 - Acordo de Comércio Preferencial (ACP) Mercosul-Índia, no qual “ACP” é uma etapa intermediária até alcançar o livre comércio

2007 - Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul-Israel

2010 - Acordo de Comércio Preferencial (ACP) Mercosul-SACU (União Aduaneira da África Austral – formada pela África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia), vigente desde 2016

2010 - Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul-Egito, em vigência desde 2017

 

 

Ser diplomata está em seus planos?

 

Para você que está começando agora sua preparação para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) e também para você que já se prepara há algum tempo e busca uma estratégia de estudos dinâmica e eficiente, o Sapientia desenvolveu a Trilha Regular Extensiva (TRE), um programa completo pensado para otimizar sua preparação, perpassando todos os itens do edital do concurso de forma sólida e pragmática. A TRE utiliza o que há de melhor dos recursos multimídia para unir teoria, prática e aprofundamento para te auxiliar a atingir um ótimo resultado no Concurso da Diplomacia. Curtiu a ideia?

 

 >>> Conheça mais sobre nosso curso regular clicando aqui.

 

Até a próxima!

 

sugestao-de-leitura-para-o-cacd-o-quinze

ARTIGOS RELACIONADOS