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Dicionário de Sociologia para o CACD

Dicionário de sociologia para o CACD: “ANL” e “ALN”

Dicionário de sociologia para o CACD: “ANL” e “ALN”

Conteúdo postado em 02/07/2021

Olá, sapientes!

 

Tanto a ANL quanto a ALN foram grupos que marcaram a história do Brasil e, sendo assim, podem aparecer nas próximas fases do CACD! Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre eles.

 

A Aliança Nacional Libertadora (ANL) 

 

A ANL foi um grupo político fundado em 1934 por Luís Carlos Prestes, o famoso “Cavaleiro da Esperança”, com apoio do Partido Comunista do Brasil (PCB). A organização, que continuou em funcionamento apenas até 1937, era composta por intelectuais e militares socialistas críticos dos ideais fascistas e do governo de Getúlio Vargas. 

 

Foi por meio dessa organização que Prestes organizou o levante comunista de 1935. Na ocasião, os aliancistas, como eram conhecidos os integrantes da ANL, levantaram a bandeira do combate ao imperialismo e ao integralismo, já que a ANL criticava a leniência de Vargas aos interesses dos Estados Unidos e ao fortalecimento da AIB, grupo com o qual entravam em conflitos frequentemente. 

 

Já em 1935, as atividades da ANL entram na ilegalidade, como consequência de um discurso exaltado de Carlos Prestes, propondo a queda do governo. Consequentemente, Vargas usa a Lei da Segurança Nacional para impor o término das reuniões do grupo, que, no entanto, continuou atuando na ilegalidade por mais dois anos.

 

Ação Libertadora Nacional (ALN)

 

O nome desse grupo, que surgiu poucos anos após o golpe militar de 1964, é uma homenagem feita pelo seu criador, Carlos Marighella, à ANL. Com características de grupo paramilitar de orientação comunista, a ALN atuou na tentativa de derrubar a ditadura no Brasil durante todo o período do Regime Militar, de 1968 a 1985. Suas formas de atuação enquadram-se, principalmente, nas estratégias de guerrilha urbana, como assaltos a bancos, sequestros de figuras políticas e até mesmo ações consideradas terroristas. 

 

A ALN surgiu das discordâncias entre integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) sobre a forma como o regime militar deveria ser combatido. Essas dissidências internas do PCB iniciaram após a criação da Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS), iniciativa de Salvador Allende para “exportar” a revolução cubana, uma vez que sua primeira conferência levantou perspectivas diversas daquelas do PCB. Além de Marighella, Carlos Joaquim Câmara Ferreira e Carlos Eugênio da Paz passaram a discordar dos ideais e da forma de atuação do PCB e tornaram-se importantes comandantes da ALN.

 

Uma das propostas estratégicas da OLAS que não era admitida pelo PCB era a “teoria do foco revolucionário”, elaborada por Ernesto Che Guevara e Régis Debray, que pregava a instalação de vários focos guerrilheiros no continente, a fim de, a partir deles, tomar o poder. O PCB, no entanto, era contrário ao uso da força e defendia uma atuação legalista democrática.

 

Alguns exemplos da atuação da ALN durante o regime militar foram o assalto ao trem pagador da linha Jundiaí-São Paulo, o sequestro do embaixador Charles Elbrick e o assassinato do empresário Henning Boilesen, colaborador da Operação Bandeirante (OBAN), órgão de repressão do Regime Militar.

 

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Até a próxima!

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