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Nomes de destaque da diplomacia brasileira: Mário Gibson Barbosa

Nomes de destaque da diplomacia brasileira: Mário Gibson Barbosa

Olá, sapientes!

 

Em 1969, Mário Gibson Barbosa foi nomeado ministro das Relações Exteriores pelo presidente Médici e ficou à frente do Itamaraty até o final do governo deste, em 1974. Esse chanceler marcou uma fase da política externa brasileira e, como esse período é tão importante para o CACD, vamos falar um pouco sobre os acontecimentos mais importantes durante a gestão desse chanceler.

 

A formulação da política externa brasileira durante o governo Médici não era responsabilidade exclusiva do Itamaraty, como aconteceu em vários momentos da história da diplomacia brasileira. Alguns outros órgãos do governo, como o Conselho Nacional de Segurança e o Serviço Nacional de Informação, competiram com o Itamaraty para decidir os rumos da política externa. Por isso que, quando falamos da política externa do período, não se escuta falar tanto no nome de Gibson Barbosa, mas isso não diminui a importância desse chanceler.

 

Diplomacia do Interesse Nacional

 

A política externa concretizada na gestão de Mário Gibson Barbosa é conhecida como a “diplomacia do interesse nacional”. Isso significa que, apesar de buscar uma forte aproximação com os EUA, o Brasil não tinha a intenção de abrir mão dos interesses nacionais para agradar a Washington. 

 

Apesar de manter os Estados Unidos como parceiro prioritário e evitar atritos com esse país, a diplomacia do interesse nacional buscva novos parceiros. Como o foco da diplomacia nesse período foi a abertura de novos mercados, assim como aproximar o Brasil de países possuidores de tecnologia e insumos importantes para o desenvolvimento industrial brasileiro, foi feita uma política externa mais global. Houve o estabelecimento ou o fortalecimento do relacionamento com alguns parceiros, como países da América Central, o Japão, a Alemanha Federal, a Comunidade Econômica Europeia, países socialistas e países da África ocidental. Um fato que mostra a importância dos novos para o Brasil de Médici foi o chanceler Gibson Barbosa ter visitado, em 1972, nove países africanos  do Golfo da Guiné.

 

Foi nesse momento, também, que o Brasil substituiu a equidistância pró-Israel, em relação ao conflito árabe-israelense, por um maior apoio a Liga Árabe. Essa decisão foi estratégica e necessária para garantir o acesso aos mercados dos países árabes para os produtos brasileiros e a compra de petróleo após o primeiro choque do petróleo.

 

Para terminar, que tal resumirmos algumas características da diplomacia do interesse nacional? Olha aí:

- Nos foros internacionais, o Brasil se posiciona contra a manutenção do status quo das lideranças internacionais. É por isso que, apesar das pressões dos atores internacionais, o Brasil ainda se recusa a assinar o TNP no governo Médici;

- O desenvolvimento é visto como uma solução para garantir a manutenção da paz mundial;

- Brasil aproveita sua posição relativa no sistema internacional para obter vantagens com os países mais ricos ao defender projetos de redução das desigualdades entre desenvolvidos e subdesenvolvidos;

- Substituição do multilateralismo e terceiro-mundismo defendidos na PEB do governo de Costa e Silva pelo individualismo e pelas relações bilaterais.

 

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