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Dicionário de Sociologia para o CACD

Dicionário de sociologia para o CACD: Responsible Stakeholder

Dicionário de sociologia para o CACD: Responsible Stakeholder

Conteúdo postado em 13/08/2021

Olá, sapientes! 

 

O termo “responsible stakeholder" passou a ser famoso com o discurso de Robert Zoellick, então vice-secretário de estado dos Estados Unidos, em 2005, quando ele pediu publicamente que a China se tornasse uma "responsible stakeholder". Mas, e o que esse termo significa? O Blog Sapi explica! 

 

O que é ser um responsible stakeholder?

 

Com o desenvolvimento da importância do Pacífico para a política internacional, a China tem adotado uma postura de potência que não quer ser desestabilizadora. Ser uma "responsible stakeholder" significa que a China, em sua política externa, atua de forma a respeitar a estrutura multilateral já instituída, em vez de tentar confrontar o status quo e tentar formar uma nova organização para o sistema internacional.

 

Nesse sentido, parece que a China tem o interesse de substituir os Estados Unidos como novo paymaster global. Em outras palavras, o gigante asiático têm dado sinais de boa vontade em assumir os ônus de ser potência, exatamente em um período em que os EUA têm mostrado fadiga e vontade de abandonar alguns desses ônus. Um exemplo disso é a diplomacia da vacina feita pela China, que organizou um grande esforço para garantir doações de insumos, vacinas e equipamentos para países africanos, principalmente.

 

Entendeu o que é ser um “responsible stakeholder''? Então, vamos ver como isso se coloca nas quatro orientações de desenvolvimento da China:

 

“Going Out” Policy 

A China tem financiado bancos de fomento a fim de possibilitar crédito para o desenvolvimento em outros países. Esse é um dos grandes instrumentos da política externa chinesa, garantindo não só melhor infraestrutura e melhores condições para que empresas chinesas possam ser transferidas mundo afora, como também estendendo o poder de influência política da China. Alguns importantes bancos com a participação da China são o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e o New Development Bank (aquele banco dos BRICS).

 

One Belt, One Road

Baseado no “Going Out” policy, a política da China de reestruturar a rota da seda vem trocando investimentos por vantagens políticas, começando pelos países de fronteira. Essa política levanta muitas críticas sobre o risco das dívidas gerarem perda de soberania dos países, acusando a China de interesses neocoloniais. No entanto, a política creditícia da China é bastante favorável aos países mais pobres, já que os bancos chineses têm menos contrapartidas que o FMI e os credores de países desenvolvidos.

 

O projeto original previa a construção de seis corredores terrestres e uma rota da seda marítima, mas os investimentos em infraestrutura acabaram sendo expendidos pelo mundo:

 

Ponte terrestre eurasiática (China ocidental → Rússia ocidental)

 

Corredor China-Mongólia-Rússia

 

Corredor China-Ásia Central-Ásia Ocidental (Turquia)

 

Corredor China-Península da Indochina (Cingapura)

 

Corredor China-Myanmar-Bangladesh-Índia

 

Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC, já orçado em US$ 62 bilhões)

 

Projeto Made In China 2025

A China tem buscado tornar-se uma potência moderna e inovadora. Nesse projeto de 2015, o governo chinês passou a endossar a reorganização do parque industrial do país para focar em inovação e inteligência artificial. Dez setores foram listados como estratégicos e o resultado disso é que a China passa a ser uma liderança na produção de tecnologia ecossustentável, o que não é só uma preocupação ambiental, mas um investimento no futuro com a exaustão do uso do petróleo e com as políticas de combate ao aquecimento global.

 

One China Policy

Apesar da China ser considerada uma “responsible stakeholder" em âmbito internacional, ou seja, apesar de respeitar, de forma geral, as normas internacionais, não é assim que ela se mostra em relação a questões que ela considera domésticas. É o caso da política da China única, em que regiões autônomas, como Taiwan, Hong Kong, têm sofrido interferência do governo central chinês, assim como regiões disputadas de fronteira e de mar territorial.

 

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Bons estudos!

 

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