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Olá, sapientes!
A nossa sugestão de leitura da vez é uma ficção para descansar no final de semana, mas continuar aprendendo sobre temas relevantes para o CACD e para a sociedade brasileira também.
“Quarup” é um romance de Antônio Callado publicado em 1967, mas que tem uma temática que nunca deixou de ser atual. Ainda mais agora que o Brasil foi citado pela ONU como país com risco de genocídio de povos indígenas (se quiser saber mais sobre essa atualidade importantíssima, é só clicar aqui).
Sobre o livro
Considerado o primeiro romance brasileiro a mostrar a realidade da ditadura ainda nos anos 1960, “Quarup” conta a história de um jovem padre jesuíta que tenta construir uma comunidade jesuíta na região do Xingu, nos moldes daquelas que existiam no período colonial. Idealista e inocente, o jovem padre Nando teve de enfrentar interesses políticos e atitudes que vinham de encontro com seus princípios para poder concretizar o sonhado projeto. Posteriormente, já ao adentrar o interior do país, ele teve contato com novas culturas e passou por experiências que transformam sua visão de mundo, como se estivesse passando por um “Quarup”, um ritual de transição.
Só para vocês entenderem um pouco mais sobre o teor dessa obra ficcional, o termo “Quarup”, que nomeia o livro, faz referência ao ritual de homenagem aos mortos realizado por povos indígenas da região do Xingu. Antônio Callado escolheu esse título para demonstrar a intensa transformação do protagonista ao enfrentar diversos desafios durante o período que vai da queda de Getúlio Vargas até o Golpe Militar de 1964.
O livro é uma obra brilhante e lindíssima que foi traduzida para o francês pelo escritor belga Conrad Detrez e que recebeu em 1989 uma adaptação para o cinema, indicada para o Festival de Cannes daquele ano. Vale mesmo a pena ler “Quarup”!
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Bons estudos e boas leituras!
Uma abordagem prática e honesta sobre foco, equilíbrio e confiança na sua trajetória.
O Dia do Diplomata, celebrado em 20 de abril, data do nascimento do Barão do Rio Branco, é um marco simbólico da diplomacia brasileira. Mas, além de uma homenagem ao patrono do Itamaraty, a data também nos convida a refletir sobre a cara da diplomacia hoje: quem representa o Brasil no exterior? Que vozes compõem o corpo diplomático? A dip
A carreira diplomática é frequentemente associada a eventos de gala, negociações de alto nível e viagens internacionais. No entanto, por trás dos bastidores, a verdade é que a carreira diplomática é construída sobre experiências humanas profundas, desafios práticos e aprendizados que extrapolam as páginas dos livros.