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Nomes de destaque da diplomacia brasileira: Ramiro Saraiva Guerreiro

Nomes de destaque da diplomacia brasileira: Ramiro Saraiva Guerreiro

Olá, sapientes!

 

Se você já está se preparando há algum tempo para o CACD, deve ter se deparado com o nome de Saraiva Guerreiro em questões da primeira ou da terceira fase do concurso. Conhecer as decisões tomadas por ele em sua gestão no Itamaraty é realmente importante para o concurso, então venha conferir alguns dos pontos mais importantes dessa chancelaria!

 

Quem  foi Raimo Saraiva?

 

Ramiro Saraiva Guerreiro foi ministro das Relações Exteriores do governo do general João Figueiredo, entre 1979 e 1985, substituindo Azeredo da Silveira no Itamaraty. Logo após sua nomeação, o chanceler declarou publicamente a importância da resolução da questão da hidrelétrica de Itaipu, que já vinha sendo negociada na gestão anterior pelo  Brasil, Paraguai e Argentina. Esse só foi mais um sinal de que Saraiva Guerreiro buscou dar continuidade às medidas e propostas do governo Geisel para as relações internacionais do Brasil.

 

Ações marcantes de Saraiva Guerreiro 

 

Outra marca da continuidade foi a reafirmação da relevância dada ao acordo nuclear Brasil-Alemanha Ocidental, assinado em 1975, durante a gestão de Azeredo da Silveira, apesar das pressões e da oposição dos Estados Unidos à cooperação com a Alemanha. No mesmo ano da nomeação de Saraiva Guerreiro, o Brasil recebeu a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Walter Mondale, que tentou convencer o governo brasileiro a modificar algumas das cláusulas mais importantes do acordo nuclear com a Alemanha, mas a resposta de Saraiva Guerreiro não foi positiva para a potência norte-americana.

 

Saraiva Guerreiro enfrentou críticas em âmbito interno pelo posicionamento do Itamaraty em relação à África, Oriente Médios e os vizinhos latinos. Apesar disso, Guerreiro apoiou as  viagens presidenciais inéditas feitas pelo presidente Figueiredo à América Latina e à África, além de ter autorizado em sua gestão o reconhecimento da representação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Brasília.

 

O Brasil já havia votado favoravelmente ao reconhecimento da OLP como “único e legítimo representante do povo palestino” na sessão da Assembleia Geral da ONU (sem falar que Saraiva Guerreiro havia criticado a postura de Israel nas negociações de paz com os países arabes durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU), mas o escritório da organização ainda funcionava como agregado da representação da Liga dos Estados Árabes até aquele momento. Foi só com a chegada ao Brasil de uma missão do Iraque, um dos maiores fornecedores de petróleo do Brasil, que a defesa do reconhecimento da representação palestina ganhou força.

 

América Latina como foco da gestão de Guerreiro 

 

A América Latina foi outro dos focos centrais da gestão de Guerreiro. Foi nesse período que a Associação Latino-americana de Integração (ALADI) foi fundada, em 1980, com o tratado de Montevidéu (que está completando 40 anos!), e também foi lançado o Consenso de Cartagena, que previa uma negociação em conjunto da dívida externa dos países lationo-americanos (o que não deu muito certo, mas, ainda assim, foi uma boa iniciativa).

 

 

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Bons estudos!

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